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A cultura dos números: as origens e o desenvolvimento da estatística na ciência
Fecha
2008Registro en:
BENOÎT, Godin. A cultura dos números: as origens e o desenvolvimento da estatística na ciência. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 7-18, jan./jun. 2008.
1981-6278
10.3395/reciis.v2i1.160pt
1981-6278
Autor
Benoît, Godin
Institución
Resumen
A ciência da mensuração se tornou uma “indústria”. Em primeiro lugar, quando, como e porque a ciência veio a ser mensurada? Como uma atividade “cultural” – ciência – há muito conhecida como não acessível à estatística, vem a ser mensurada? A estatística deve a sua existência ao contexto de tempo: 1) mensurando a contribuição de grandes homens, entre eles cientistas da civilização, e melhorando as condições sociais de cientistas; conseqüentemente, 2) a política da ciência e a eficiência de investimentos em pesquisa. Antes dos anos 1920, eram os próprios cientistas que faziam as mensurações da ciência. As estatísticas coletadas relativas a homens da ciência ou cientistas, sua demografia e geografia, sua produtividade e desempenho eram usados para promover o que era chamado de avanço da ciência. Nos anos 1940 e posteriormente, o tipo de estatística coletada mudou completamente. Não eram mais os cientistas que as coletavam e sim os governos e agências de estatísticas. As estatísticas mais apreciadas, a partir de então, eram o dinheiro dedicado à pesquisa e desenvolvimento.