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Um ato de proteção: carimbar
Fecha
2020Registro en:
ALVES, Mônica Carneiro; FERNANDES, Maria José da Silva; RAMOS, Diana dos Santos. Um ato de proteção: carimbar. In: AS MARCAS DA PROVENIÊNCIA E A CULTURA MATERIAL: CICLO DE PALESTRAS. Rio de Janeiro: UNIRIO; Fiocruz; PPACT/Mast, 2020. 62 p.
Autor
Alves, Mônica
Fernandes, Maria José
Ramos, Diana
Institución
Resumen
A memória das marcas de propriedade da Biblioteca Nacional pode ser contruída a partir dos relatórios da instituição publicados ao longo de mais de duzentos anos, desde a biblioteca fundadora até as atuais. As práticas e métodos aplicados, influenciados pelas políticas de proteção patrimonial foram consolidadas desde a primeira metade do século XX.
As marcas de proveniência guardam estreita relação com as boas práticas de segurança do acervo. Os crimes relacionados a roubo e furto de obras de arte movimentam um dos comércios ilegais mais lucrativos do mundo, abaixo apenas dos tráficos de arma e drogas. A Biblioteca Nacional sofreu dois duros golpes neste cenário e teve parte de seu acervo furtado em 2004 e 2005. O retorno de algumas obras, peça a peça, tem sido possível, em parte, pelo trabalho de perícias da equipe técnica da instituição que, principalmente pelas marcas de proveniência, encontra respaldo para a recuperação de suas obras.
A normatização de procedimentos, técnicos e comportamentais, é fator decisivo para maior eficiência no cumprimento de missão institucional e segurança do acervo da Biblioteca Nacional, especialmente a padronização das normas para registro patrimonial e atribuição de marca de propriedade para a totalidade de suas coleções.
São ainda analisados exemplos de recuperação de obras que puderam ser identificadas e devolvidas aos seus proprietários através do reconhecimento de suas marcas de propriedade.