dc.contributorMachado, Flávia Ribeiro [UNIFESP]
dc.creatorConde, Katia Aparecida Pessoa [UNIFESP]
dc.date.accessioned2015-12-06T23:45:49Z
dc.date.accessioned2023-09-04T18:57:21Z
dc.date.available2015-12-06T23:45:49Z
dc.date.available2023-09-04T18:57:21Z
dc.date.created2015-12-06T23:45:49Z
dc.date.issued2010
dc.identifierSão Paulo: [s.n.], 2010. 103 p.
dc.identifierhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22448
dc.identifierepm-3031214575264.pdf
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8621032
dc.description.abstractObjetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar as caracteristicas clinicas e fatores de risco para mortalidade em pacientes septicos internados em terapia intensiva de hospitais publicos e privados. Metodos: Foram incluidos os pacientes pertencentes ao estudo COSTS, com diagnostico de sepse grave ou choque septico, admitidos em unidades de terapia intensiva de hospitais publicos e privados. A coleta de dados foi feita atraves do banco de dados original desse estudo, coleta prospectiva, e pela analise retrospectiva do prontuario, onde foi avaliada a aderencia as diretrizes de tratamento e determinado o tempo de disfuncao organica. Esse foi definido como o tempo decorrido entre a instalacao da primeira disfuncao e o momento do seu diagnostico. A analise estatistica foi realizada com o auxilio dos programas EPI-INFO, versao (TM) 3.4.1, CDC e WHO, 2000, GraphPad Prism® 5 for Windows u versao 5.0 - 2007 e SPSS 17.0 package for windows. Resultados: Os pacientes de hospitais publicos apresentaram-se com menor mediana de idade, menor frequencia de comorbidades e de choque septico, maior escore SOFA no momento do diagnostico, maior numero de disfuncoes organicas, maior frequencia de foco abdominal e maior mortalidade. Esses pacientes tiveram maior tempo entre a disfuncao e o diagnostico, com menor frequencia de pacientes com diagnostico em 1 hora. No tocante a tratamento, apresentaram menor tempo para administracao de antibioticos, com maior aderencia a esse indicador. Em contrapartida, a aderencia para coleta de lactato, hemoculturas, otimizacao de PVC e controle glicemico foi menor do que a dos hospitais privados. Na regressao logistica restaram no modelo idade, presenca de choque septico e foco intrabdominal, numero de disfuncoes, mortalidade hospitalar, diagnostico em ate 1 hora, aderencia a coleta de lactato e controle glicemico. Os fatores de risco relacionados a mortalidade da populacao global foram, na analise multivariada, idade, escore APACHE II, escore SOFA do diagnostico, infeccao hospitalar, hospitais publicos e controle glicemico. Foram analisados os fatores de risco em cada um dos perfis de hospital. Nos hospitais publicos associaram-se a mortalidade a idade, escore APACHE II, disfuncao hematologica e diagnostico em mais do que 1 hora. Ja nos hospitais privados, permaneceram no modelo logistico a idade, escore SOFA e controle glicemico. Conclusao: Hospitais privados apresentam-se com pacientes mais graves, no tocante a idade, comorbidades e presenca de choque septico. Entretanto, os pacientes de hospitais publicos, talvez pelo significativo aumento do tempo de disfuncao, apresentam-se, no diagnostico, com maior numero de disfuncoes organicas. A mortalidade foi maior nos hospitais publicos. Os fatores de risco em ambas as instituicoes sao aqueles classicamente relacionados a mortalidade por sepse. Entretanto, o tempo de disfuncao organica constituiu fator de risco para mortalidade apenas nos hospitais publicos.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsAcesso restrito
dc.subjectHumanos
dc.subjectUnidades de Terapia Intensiva
dc.subjectSepse
dc.subjectMortalidade Hospitalar
dc.titleCaracterísticas clínicas e fatores de risco para mortalidade em pacientes sépticos internados em terapia intensiva de hospitais públicos e privados brasileiros
dc.typeTese de doutorado


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