Theodor W. Adorno vs Karen Horney: Uma análise sobre o emprego de Freud na Teoria Crítica e na Psicanálise Revisada

Abstract

O presente artigo busca entender a crítica de Theodor W. Adorno ao revisionismo neofreudiano e a uma de suas principais precursoras: Karen Horney. Antes de entrarmos na crítica propriamente feita, faremos uma análise crítica e expositiva do método de Adorno: uma psicologia social analiticamente orientada. Para desenvolver o método, Adorno buscou empregar alguns conceitos de Freud, dentre eles: a teoria das pulsões, seu conceito de unheimliche, seu estudo sobre a psicologia das massas, etc. Feita essa exposição, iremos analisar a obra Novos Rumos na Psicanálise de Karen Horney, com o intuito não só recuperar a crítica de Adorno, mas também apresentar o potencial crítico da autora e algumas de suas contribuições que acabaram sendo ignoradas dado ao fato de recusar por completo o elemento pulsional na psicanálise.

The present article aims to understand Theodor W. Adorno's critique of neo-freudianism and one of its main precusors: Karen Horney. Before we get into the critique itself, we will do a critical and expository analysis of Adorno's method: an analytically oriented social psychology. To develop this method, Adorno sought to employ some of Freud's concepts, among them: the drive theory, his concept of unheimliche and his study of group psychology. After this, we will analyze New Ways In Psychoanalysis by Karen Horney, with the intention not only to recover Adorno's criticism, but also to show Horney's critical potencial and some of her contribuitions that ended up being ignored due to the fact that she recused for complete the drive element in psychoanalysis.