dc.description.abstract | Objective. Study 1: to assess the novice vitreoretinal surgeons’ performance after combined caffeine and β-blocker (propranolol) exposure. Study 2: to analyze the novice vitreoretinal surgeons’ performance after caffeine, propranolol, alcohol, exercise, or sleep deprivation, separately. Study 3: to study the fine motor deficiencies of chronic cocaine users (CCU). Methods. Studies 1 and 2 included 15 vitreoretinal surgeons with <2 years of surgical experience. Performance was assessed using the Eyesi simulator after the following exposures. Study 1- day 1: placebo, caffeine (2.5mg/kg, additional 2.5mg/kg), and propranolol (0.6mg/kg); day 2: placebo, propranolol (0.2mg/kg, additional 0.4mg/kg), and caffeine (5.0mg/kg). Study 2- day 1: placebo and caffeine (2.5mg/kg, additional 2.5mg/kg); day 2: placebo, propranolol (0.2mg/kg, additional 0.4mg/kg); day 3: baseline, breathalyzer reading of 0.06%-0.10% and 0.11%-0.15% blood alcohol concentration (BAC); day 4: push-up sets with 50% and 85% repetition maximum; day 5: 3-hour sleep deprivation. Performance variations related to placebo or baseline were calculated (∆). Study 3- we recruited 24 nonphysician CCU and 24 sex-/age-matched non-physician controls to assess the fine dexterity using the Eyesi simulator. The outcomes included surgical score (0–100, worst-best), task completion time (minutes), intraocular trajectory (mm), and tremorspecific score (0-100, worst-best). Results. Study 1: post-caffeine treatment with propranolol 0.6mg/kg was associated with performance improvement; however, the performance remained inferior compared with propranolol 0.2mg/kg alone for total score (570.0 vs. 617.0, P=0.01), tremor-specific score (50.0 vs. 75.0, P=0.03), trajectory (2,265.9 vs. 2,080.7mm, P=0.03), and time (14.9 vs. 12.7min; P=0.048). Study 2: performances worsened with increasing alcohol exposure in score (X2=7, df=2, P=0.03) and trajectory (X2=6.86, df=2, P=0.03). BAC-1 (0.06%-0.10%) and BAC- 2 (0.11%-0.15%) worsened performance compared with improvements after propranolol-1 (0.2mg/kg) and propranolol-2 (0.6mg/kg) in score (∆BAC-1=-22 vs. ∆propranolol-2=+13, P=0.02; ∆BAC-2=-43 vs. ∆propranolol-1=+23, P=0.01), tremor score (∆BAC- 1=-7.5 vs. ∆propranolol-2=+5, P=0.008; ∆BAC-2=-15 vs. ∆propranolol-1=+8, P=0.009), and time (∆BAC-1=-0.05min vs. ∆propranolol-2=-1.35min, P=0.008; ∆BAC-2=+0.46min vs. ∆propranolol-1=- 0.83min, P=0.009). Trajectory was negatively affected by 0.11%-0.15%BAC compared to 0.2mg/kg propranolol (∆BAC-2=+204.84mm vs. ∆propranolol-1=-221.7mm, P=0.006). Propranolol 0.6mg/kg positively affected score compared to deterioration after 2.5mg/kg caffeine (∆propranolol-2=+7 vs. ∆caffeine=-13, P=0.03). Although 2.5mg/kg caffeine positively affected time (∆caffeine=-0.71min vs. ∆BAC-2=+0.46min, P=0.009) and trajectory (∆caffeine=-78.7mm vs. ∆BAC-2=+204.8mm, P=0.008) compared to 0.11%-0.15%BAC, score decreased after caffeine compared to baseline performance. Study 3: score was lower among CCU compared to controls for bimanual tasks (4.50±14.30 vs. 18.46±26.64, P=0.012), for exercises demanding upper-lower limb coordination (74.13±35.01 vs. 85.21±24.1, P=0.045), and for total score (27.38±15.06 vs. 39.5±18.66, P=0.021). CCU took longer when performing exercises demanding upperlower limb coordination compared to controls (1.26±0.38 vs. 1.02±0.44min, P=0.006). Individuals who used cocaine during the previous month had an independently lower bimanual score compared to controls (1.42±4.91 vs. 18.46±26.64, P=0.018). Conclusion. Study 1: performance after propranolol alone was better than after propranolol and caffeine combined. Study 2: alcohol diminished performance in a dose-dependent manner. Caffeine 2.5mg/kg negatively affected dexterity, and propranolol 0.2mg/kg improved performance. No changes in performance were observed after physical exercise or 3-hour sleep deprivation. Study 3: chronic cocaine abuse negatively impacted fine dexterity as measured by bimanual tasks or maneuvers that required upper-lower limb coordination. | |
dc.description.abstract | Objetivo. Estudo 1: avaliar o desempenho de cirurgiões vitreorretinianos novatos após exposição combinada à cafeína com β-bloqueador (propranolol). Estudo 2: analisar o desempenho dos mesmos cirurgiões após cafeína, propranolol, álcool, exercício ou privação de sono, separadamente. Estudo 3: estudar a deficiência na motricidade fina de usuários crônicos de cocaína (UCC). Métodos. Nos estudos 1 e 2, incluímos 15 cirurgiões vitreorretinianos com <2 anos de experiência cirúrgica. O simulador Eyesi avaliou o desempenho após as seguintes exposições. Estudo 1- dia 1: placebo, cafeína (2,5mg/kg, 2,5mg/kg adicional) e propranolol (0,6mg/kg); dia 2: placebo, propranolol (0,2mg/kg, 0,4mg/kg adicional) e cafeína (5,0mg/kg). Estudo 2- dia 1: placebo, cafeína (2,5mg/kg, 2,5mg/kg adicional); dia 2: placebo, propranolol (0,2mg/kg, 0,4mg/kg adicional); dia 3: concentração alcoólica sanguínea (CAS) de 0,06-0,10% e 0,11-0,15%; dia 4: flexões com 50% e 85% da repetição máxima; dia 5: privação de sono. Calculou-se a variação de desempenho relacionada ao placebo ou à simulação basal (∆). Estudo 3- recrutou-se 24 UCC não médicos e 24 controles não médicos para avaliar a destreza usando o simulador Eyesi. Os resultados incluíram pontuações cirúrgicas (0-100, pior-melhor), tempo de conclusão da tarefa (minutos), trajetória intraocular (mm) e pontuação tremor-específica (0-100, pior-melhor). Resultados. Estudo 1: Tratamento pós-cafeína com propranolol 0,6mg/kg aprimorou o desempenho; entretanto, a destreza permaneceu inferior comparado ao propranolol 0,2mg/kg isolado para pontuação total (570.0 vs. 617.0, P=0.01), pontuação tremorespecífica (50.0 vs. 75.0, P=0.03), trajetória (2265.9 vs. 2080.7mm, P=0.03) e tempo (14.9 vs. 12.7min; P=0.048). Estudo 2: após exposição alcoólica progressiva, o desempenho piorou na pontuação (X2=7, gl=2, P=0,03) e trajetória (X2=6,86, gl=2, P=0,03). A CAS-1 (0,06%-0,10%) e a CAS-2 (0,11%-0,15%) comprometeram o desempenho comparado à melhoria após propranolol-1 (0.2mg/kg) e propranolol-2 (0,6mg/kg) na pontuação (∆CAS-1=-22 vs. ∆Propranolol-2=+13, P=0,02; ∆CAS-2=-43 vs. ∆Propranolol-1=+23, P=0,01), pontuação tremor-específica (∆CAS-1=-7,5 vs. ∆Propranolol-2=+5, P=0,008; ∆CAS-2=-15 vs. ∆Propranolol-1=+8, P=0,009) e tempo (∆CAS-1=-0,05min vs. ∆Propranolol-2=-1,35min, P=0,008; ∆CAS-2=+0,46min vs. ∆Propranolol-1=-0,83min, P=0,009). A trajetória aumentou com 0,11-0,15%CAS comparado ao propranolol 0,2mg/kg (∆CAS- 2=+204,84mm vs. ∆Propranolol-1=-221,7mm, P=0,006). Propranolol 0,6mg/kg otimizou a pontuação comparado à deterioração após cafeína 2,5mg/kg (∆Propranolol-2=+7 vs. ∆Cafeína=-13, P=0,03). A cafeína 2,5mg/kg diminuiu o tempo (∆Cafeína=-0,71min vs. ∆CAS- 2=+0,46min, P=0,009) e a trajetória (∆CAFEÍNA=-78,7mm vs. ∆CAS-2=+204,8mm, P=0,008) comparado a 0,11%-0,15%CAS, entretanto a pontuação diminuiu após a cafeína comparado a performance basal. Estudo 3: a pontuação diminuiu entre UCC comparado aos controles para tarefas bimanuais (4,50±14,30 vs. 18,46±26,64, P=0,012), exercícios dos membros superiores com inferiores (74,13±35,01 vs. 85,21±24,1, P=0,045) e para a pontuação total (27,38±15,06 vs. 39,5±18,66, P=0,021). UCC demoraram mais em exercícios dos membros superiores com inferiores comparado aos controles (1,26±0,38 vs. 1,02±0,44min, P=0,006). Indivíduos que usaram cocaína no último mês tiveram pontuação bimanual inferior comparado aos controles (1,42±4,91 vs. 18,46±26,64, P=0,018). Conclusão. Estudo 1: propranolol isolado melhorou a performance comparado à combinação de propranolol com cafeína. Estudo 2: álcool diminuiu o desempenho dose-dependentemente. Cafeína 2,5mg/kg deteriorou a destreza e propranolol 0,2mg/kg melhorou o desempenho. Não ocorreu mudanças após exercício ou privação de sono. Estudo 3: o uso crônico de cocaína prejudicou a destreza em tarefas bimanuais ou que exigiam coordenação dos membros superiores e inferiores. | |