Artigo de Periódico
Fatores associados à violência interpessoal entre crianças de escolas públicas de Fortaleza, Ceará, Brasil.
Fecha
2018Registro en:
1413-8123
Ciênc. Saúde Coletiva, v.23, n.12, p.4299-4309, 2018.
Autor
Nobre, Caroline Soares
Vieira, Luiza Jane Eyre de Souza
Noronha, Ceci Vilar
Frota, Mirna Albuquerque
Nobre, Caroline Soares
Vieira, Luiza Jane Eyre de Souza
Noronha, Ceci Vilar
Frota, Mirna Albuquerque
Institución
Resumen
A escola presencia o crescimento das manifestações de violências interpessoais entre crianças e, nesta ótica, o artigo analisa a prevalência destas no relacionamento entre escolares e os seus fatores associados. Estudo transversal, com 874 alunos de escolas públicas municipais, de 10 e 11 anos idade, realizado no ano de 2013. Um questionário instrumentou a coleta de dados que foram submetidos à análise bivariada com cálculo de significância estatística entre as associações. Os resultados apontam que a criança agressora (83,2%) associa-se ao sexo masculino (RP = 1,08), bem como apanhar em casa (RP = 1,13) e ter uma família que incentiva o revide (RP = 1,17). A criança vítima (89,5%), a família que incentiva o revide (RP = 1,05) e, a participante de conflitos (93,6%), a família incentivar o revide (RP = 1,05) e a idade. A criança de 10 anos tem até 3,0% mais de chance de participar em situações de conflitos. A “família que incentiva o revide” associa-se as situações de agressão, de vítima e de participação em conflitos, o que enseja uma ressignificação dessas práticas familiares.