This research has a purpose to problematize the representations of Assú/RN from the intellectual production of the journalist Celso Dantas da Silveira (1929-2005). We propose to analyze how he sought to appropriate the representations to safeguard them and then build as heir to sertão of poetry. We emphasize that we do not seek to investigate how representations of Assú were constructed, given that Celso da Silveira's writing has a character of preservation. So, we seek to research how Celso da Silveira appropriated representations from Terra dos Poetas, Terra dos Verdes Carnaubais and Atenas Norte-Rio-Grandense, putting into circulation new and old representations about the city and about himself, the last one material, emerges as he tries to make the city the basis that legitimizes his intellectual actions. Our sources were books written by Celso da Silveira, and the analysis was based on Roger Chartier's Conceptual Scheme (2002), representation, appropriation, practice and circulation. To answer our questions, we dialogue with the Sertões History, Cultural History, and Intellectual History.Esta pesquisa objetiva problematizar as representações de Assú/RN a partir da produção intelectual do jornalista Celso Dantas da Silveira (1929-2005). Nos propomos a analisar como o mesmo buscou se apropriar das representações para salvaguarda-las e em seguida se construir como herdeiro de um sertão de poesia. Enfatizamos que não buscamos investigar como as representações sobre Assú foram construídas, tendo em vista que a escrita de Celso da Silveira possui um caráter de preservação. Dito isto, buscamos pesquisar como Celso da Silveira se apropriou das representações de Terra dos Poetas, Terra dos Verdes Carnaubais e Atenas Norte-Rio-Grandense, colocando em circulação novas e antigas representações sobre a cidade e sobre si, essa última, emerge à medida que ele vai tentando fazer da urbe a base que legitima suas ações intelectuais. Nossas fontes foram livros escritos por Celso da Silveira, a análise foi embasada no Esquema Conceitual de Roger Chartier (2002), representação, apropriação, prática e circulação. Para responder nossos questionamentos, dialogamos com a História dos Sertões, História Cultural e História Intelectual.