Muito se tem discutido sobre a relevância do eletroencefalograma como um método de escolha para o diagnóstico e acompanhamento de doenças que acometem o sistema nervoso. Para auxiliar na realização desse procedimento, ainda se utiliza uma pasta condutora, que deve conter características que favoreçam o bom desempenho do exame. No entanto, dentre as pastas disponíveis no hospital universitário Onofre Lopes, localizado em Natal/RN, sendo que uma delas apresentava aspectos diferentes do padrão, comprometendo a realização do exame. Este episódio deu origem à pesquisa, que teve como objetivo conhecer as características das diferentes pastas condutoras para, então, fazer uma comparação entre elas e, com as características laboratoriais desejáveis, avaliar se estão de acordo com a funcionalidade da técnica. Sendo assim, elas foram submetidas a ensaios físico- químicos como a análise do pH, condutividade elétrica e espalhabilidade para serem avaliadas. Concluiu-se que, apesar de as pastas apresentarem resultados satisfatórios no teste de condutividade elétrica, a primeira, chamada de pasta teste, teve uma divergência no teste de espalhabilidade, que é um parâmetro fundamental para um bom resultado do exame.