Objective: To describe the sociodemographic, clinical and pharmacological adherence context, as well as the main errors of technique in the use of inhalation devices in patients with asthma treated in a specialized outpatient clinic. Methods: Cross-sectional cut of a descriptive study composed of 213 patients with respiratory diseases. The collection included sociodemographic and clinical data, as well as information about the technique in the management of the ID and data related to the main diagnosis. Results: It was observed that 44.3% of the participants attended up to elementary level, more than 90% have an income of up to 1 minimum wage, 44.1% reported being former smokers and 11.1% missed scheduled appointments in a period of 2 years. Regarding the clinical characteristics and profile of prescribed drugs, 14.1% present an uncontrolled picture and 63.4% partially controlled. In the prevalence of the types of ID used, there is the Aerolizer (64.8%), followed by the Aerosol (42.2%) and Respimat (16.4%). Regarding the concomitant use of PPIs and/or antiemetics, there are 41.3% and 22.1% of patients, respectively. Additionally, 65.8% do not adhere to drug therapy. The main execution error committed in the use of ID was the absence of post-inspiratory pause in devices with propellant (43.4%) and without propulsion (38.5%). Conclusion: The incorrect use of inhalation devices, presence of manifestations related to GERD and low adherence to treatment were verified. An effective multidisciplinary strategy is necessary in promoting educational measures in favor of the correct use of IDs by patients, in order to control and circumvent the situation in view of the progress of these comorbidities, as well as to guarantee significant improvement in quality of life.Objetivo: Descrever o contexto sociodemográfico, clínico e de adesão à terapia farmacológica, além dos principais erros de técnica no uso de dispositivos inalatórios em pacientes com asma atendidos em ambulatório especializado. Métodos: Recorte transversal de um estudo descritivo composto por 213 pacientes com doenças respiratórias. A coleta incluiu dados sociodemográficos e clínicos, além de informações acerca da técnica no manejo do DI (dispositivos inalatórios) e dados referentes ao diagnóstico principal. Resultados: Observou-se que 44,3% dos participantes cursaram até o nível fundamental, mais de 90% possui renda de até 1 salário mínimo, 44,1% relataram serem ex-fumantes e 11,1% faltaram às consultas agendadas em um período de 2 anos. Acerca das características clínicas e perfil de medicamentos prescritos, 14,1% apresenta um quadro não controlado e 63,4% parcialmente controlado. Na prevalência dos tipos de DI utilizados, tem-se o Aerolizer (64,8%), seguido do Aerossol (42,2%) e Respimat (16,4%). Com relação ao uso concomitante de IBP’s e/ou antieméticos, tem-se 41,3% e 22,1% dos pacientes, respectivamente. Adicionalmente, 65,8% não aderem à terapia medicamentosa. O principal erro de execução cometido no uso de DI foi a ausência da pausa pós inspiratória em dispositivos com propelente (43,4%) e sem propulsão (38,5%). Conclusão: Verificou-se o uso incorreto dos dispositivos inalatórios, presença de manifestações ligadas à DRGE e ainda uma baixa adesão ao tratamento. Faz-se necessário efetiva estratégia multidisciplinar na promoção de medidas educativas em prol do uso correto dos DIs por parte dos pacientes, de forma a controlar e contornar a situação diante do progresso dessas comorbidades, além de garantir melhora significativa na qualidade de vida.