Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico.Com o entendimento de que as organizações sempre buscam se atualizar e estar em consonância com novas formas e práticas que elevem seu nível de competitividade, a servitização pode ser vista como uma atividade praticada por empresas tradicionalmente de manufatura no intuito de gerar mais valor agregando serviços ao produto oferecido. Nesse contexto, este trabalho investiga a situação da temática de servitização preliminarmente, diagnosticando seu estágio de desenvolvimento no Brasil. O objetivo é levantar o status da servitização no país, por meio de uma busca na literatura nacional em periódicos e eventos relacionados a engenharia de produção, bem como o acesso a dados secundários da plataforma Lattes do CNPq. Ademais, o trabalho também teve como objetivo investigar casos sobre sevitização em empresas estrangeiras. Uma análise qualitativa foi realizada sobre estudos de práticas já existentes em um rol de companhias do exterior por meio de dados secundários, com a finalidade de apresentar um breve perfil dos serviços oferecidos por estas organizações típicas de manufatura. Com relação a publicação no país, os resultados mostram uma predominância de trabalhos com enfoque teórico, que procuram esclarecer o tema e suas características. Além disso, através dos dados obtidos através da plataforma Lattes do CNPq, se constatou um total de 71 pesquisadores na temática de servitização no Brasil, predominantemente com formação na área de engenharia de produção. Conatata-se que o tema de servitização no país ainda atravessa uma fase introdutória. A partir de uma série de exemplos de práticas desenvolvidas pelas organizações estudadas foi possível verificar uma similaridade entre elas no que tange a utilização de ferramentas de acompanhamento em tempo real e compartilhamento dos dados entre empresa provedora e cliente. Entretanto, cada relação provedor-cliente carrega fatores personalizados que são usados para a decisão de práticas de servitização a serem empregadas. Decorrente desse trabalho, verifica-se que o aumento do interesse pela servitização no Brasil possa proporcionar mais aplicação prática em empresas de manufatura.