| dc.description.abstract | Este trabalho objetiva demonstrar a relação entre o capitalismo e a promoção de um pensamento eugenista voltado à normalização de corpos para tornar o trabalhador “útil” para continuar produzindo valor. Para isso, se busca explicar sobre a deficiência e o espectro autista, além das diferenças entre os modelos médico e social. Sobre o pensamento eugenista de normalização de corpos autísticos, o foco maior será no Estado nazista alemão. E uma discussão acerca da Análise do Comportamento Aplicada (ABA), com informações sobre sua origem e uso atual para pessoas do espectro autista, com críticas à prática como essa intervenção tem sido normalizadora de corpos autísticos. A conclusão é que em ambos os casos são sintomáticos de como o capitalismo, por meio de medidas mais explícitas como o nazismo, ou medidas mais sutis, como a ABA, acabam por gerar ações excludentes e normalizadoras, sendo em casos mais extremos, onde não seja possível essa normalização, a morte. | |
