dc.creatorCoutinho, Amanda Gabrielli da Silva
dc.date.accessioned2023-06-07T13:30:02Z
dc.date.accessioned2023-08-31T23:45:05Z
dc.date.available2023-06-07T13:30:02Z
dc.date.available2023-08-31T23:45:05Z
dc.date.created2023-06-07T13:30:02Z
dc.date.issued2022
dc.identifierhttp://dspace.unila.edu.br/123456789/7295
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8569636
dc.description.abstractNo presente trabalho temos como objetivo compreender como o enfrentamento ao tráfico de pessoas vinculado às migrações e ao mercado do sexo tem sido construído a partir das entretramas de gênero, raça, classe, sexualidade e nacionalidade, e entre as escalas internacionais, regionais interamericana e da América do Sul, sub-regionais do Mercosul, e nacionais do Brasil e seus territórios fronteiriços, com o Estado nacional paraguaio. Através do levantamento das principais normativas de enfrentamento nestes âmbitos, assim como, a sua problematização, demonstramos como a capilarização de discursos e práticas hegemônicas que não consideram as entretramas e entre escalas que constituem e são constituídas por experiências múltiplas, complexas e específicas de mulheres de cor migrantes, trabalhadoras e traficadas, privilegiam algumas perspectivas em detrimento de outras, resultam no aprofundamento de desigualdades sociais, sustentam a indiferença perante as violências que atravessam as vidas destas mulheres e invisibilizam a sua participação ativa na aceitação, negociação e contestação em tais processos, assim como, na transformação de suas realidades a partir de práticas coletivas de resistência e retomada de suas identidades e territórios. Para isso, retomamos o marco analítico da interseccionalidade no contexto da colonialidade de gênero para abordar os marcadores sociais da diferença que são base para o desenvolvimento de relações sociais racistas e patriarcais, mas são desconsiderados na formulação de políticas hegemônicas antitráfico. Realizamos revisão bibliográfica de críticas levantadas por ativistas, pesquisadoras, trabalhadoras do sexo, mulheres migrantes, organizações internacionais e não governamentais a respeito do processo de formulação de tais políticas, assim como, trazemos à luz algumas particularidades destes mecanismos de enfrentamento, além de entrevistas realizadas na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, parte dos territórios fronteiriços do Brasil com o Paraguai e Argentina.
dc.languagepor
dc.rightsopenAccess
dc.subjecttráfico de pessoas; interseccionalidade; fronteiras; Brasil; Paraguai.
dc.titleTráfico de Pessoas Entretramas e Entre Escalas: Caminhos Fronteiriços entre Brasil e Paraguai
dc.typemasterThesis


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