The public health system adopted in Brazil guarantees the equity and universality of its access and its gateway is in the Basic Health Units, which have a purpose to attend up to 80% of the population's basic health problems. The useges of cardiovascular risk stratification, in addition to multidisciplinary interventions, started at the beginning of the 20th century, due to the jump in mortality that heart diseases started to cause and are configured as important tools for accurate diagnosis and treatment, interruption of range worsening risk and consequently a decrease in mortality. There are several common risk factors for cardiovascular disease such as arterial hypertension, diabetes mellitus, smoking, dyslipidemia and psychosocial factors. Therefore, this research aimed to stratify the cardiovascular risk level of patients included in the group of noncommunicable chronic diseases, treated at the UBS (Basic Health Unit) Nossa Senhora do Rocio and Nossa Senhora da Salete in the municipality of União da VitóriaPR, besides evaluating whether the patients are within goals adopted by the Brazilian guidelines for cardiovascular prevention. This work was carried out by analyzing the medical records of 164 patients, classified by sociodemographic, laboratory, medicative, multidisciplinary team and clinical interpretation characteristics. The age group of the stratified patients was predominantly above 60 years old, with 59.8% of the patients being of the female sex. When comparing the general stratification of patients in both UBS (Basic Health Unit), we obtained a stratification of 26.2% of patients in the very high risk range, 51.2% in the high risk range, 18.9% in the intermediate risk range and finally, 3.7% of patients in the low-risk range. In this study a prevalence of approximately 75% of stratified patients was observed, presenting themselves outside the therapeutic goals according to the Brazilian Consensus for the Standardization of Lipid Profile. Among the analyzed records and with regard to the pressure goal, a prevalence of uncontrolled blood pressure can be observed in the intermediate risk groups of 38.7% and very high risk of 39.5%. Consequently, it is concluded that after analyzing all groups, there was a significant prevalence between the levels of high and very high risk stratification, showing forceful numbers, in addition to a relevant percentage of patients with cardiovascular risk at low and intermediate levels who exhibit high correlations with exponential risk factors. There is a need for greater popularization of knowledge about the goals, mainly aiming at secondary prevention.O sistema de saúde pública adotado no Brasil garante a equidade e universalidade de seu acesso e sua porta de entrada acontece nas Unidades Básicas de Saúde, que tem à finalidade de atender até 80% dos problemas básicos de saúde da população. As utilizações de estratificação de risco cardiovascular, além de intervenções multidisciplinares que começaram no início do século XX, devido ao salto de mortalidade que as doenças cardíacas passaram a causar e configuram-se como importantes ferramentas para o diagnóstico e tratamento preciso, interrupção de agravamento de faixa risco e consequentemente diminuição na mortalidade. Existem vários fatores de risco comuns para doença cardiovascular como hipertensão arterial, diabetes mellitus, tabagismo, dislipidemias e fatores psicossociais. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo, realizar a estratificação de nível de risco cardiovascular de pacientes inclusos no grupo de doenças crônicas não transmissíveis, atendidos nas UBS Nossa Senhora do Rocio e Nossa Senhora da Salete no município de União da Vitória-PR, além de avaliar se os pacientes se encontram dentro das metas adotadas pelas diretrizes brasileiras de prevenção cardiovascular. Este trabalho foi realizado analisando-se prontuários de 164 pacientes, classificados por características sociodemográficas, laboratoriais, medicamentosas, equipe multidisciplinar e interpretação clínica. A faixa etária dos pacientes estratificados, foi predominantemente acima de 60 anos, sendo 59,8% dos pacientes do sexo feminino. Ao comparar a estratificação geral de pacientes em ambas UBS, obteve-se a estratificação de 26,2% dos pacientes na faixa de risco muito alto, 51,2% na faixa de risco alto, 18,9% na faixa de risco intermediário e por fim, 3,7% dos pacientes na faixa de risco baixo. Observou-se nesse estudo, uma prevalência de aproximadamente 75% dos pacientes estratificados, apresentando-se fora das metas terapêuticas conforme o Consenso Brasileiro para a Normatização do Perfil Lipídico. Entre os prontuários analisados e no que diz respeito a meta pressórica, pode-se observar uma prevalência de descontrole da pressão arterial nos grupos de risco intermediário de 38,7% e muito alto risco de 39,5%. Desta forma, conclui-se que após analisar todos os grupos, houve significativa prevalência entre os níveis de estratificação de risco alto e muito alto, apresentando números contundentes, além de relevante porcentagem de pacientes com risco cardiovascular em nível baixo e intermediário que apresentam altas correlações com fatores de risco exponencial. Há uma necessidade de maior popularização do conhecimento das metas, visando principalmente a prevenção secundária.