This article presents a cartography of the different dimensions of territorialization that are organized and structured within Afro-Brazilian cosmopolitics. Based on ethnographic experiences, the paper emphasizes the importance of strength points (crossroads, cemeteries, forests, among others). These are where Afro Religious collectives produce and (re)invent their re-existences and territorialities, in their relations with terreiros, people, orixás and several other actants, founded on a logic of multiplicity, whose agencies deterritorialize the racial-modern pattern of producing the body and space.Este artículo presenta una cartografía de las diferentes dimensiones de territorialización que se abordan en la cosmopolítica afrobrasileña. A partir de experiencias etnográficas, el texto enfatiza la importancia de los puntos de fuerza (encrucijadas, cementerios, bosques, entre otros), donde colectivos afroreligiosos producen y (re) inventan sus re-existencias y territorialidades, en sus relaciones con terreiros, pueblos, orixás y varios otros actores, fundados en una lógica de multiplicidad, cuyas agencias desterritorializan el patrón racial-moderno de producir el cuerpo y el espacio.Este artigo apresenta uma cartografia das diferentes dimensões de territorialização que são agenciadas na cosmopolítica afro-brasileira. A partir de experiências etnográficas, o texto enfatiza a importância dos pontos de força (encruzilhadas, cemitérios, matas, entre outros), onde os coletivos afrorreligiosos produzem e (re)inventam suas re-existências e territorialidades, em suas relações com terreiros, pessoas, orixás e diversos outros actantes, fundados em uma lógica de multiplicidade, cujos agenciamentos desterritorializam o padrão racial-moderno de produzir o corpo e o espaço.