Brazil is formed by the colonization of power, separating populations in the absorption of colonialism for the formation of colonization and satisfaction of the founding needs of capitalism-modernity worldwide. In this, we seek to prove the hypothesis of the opposition of middle classes and popular classes endogenous to historical, complex and dynamically contradictory Brazilian working classes within this formation. To do so, apprehending historical-social syntheses of cultural and ideological formation that force this opposition in the investigation of selected works. As part of the conclusions, we see in different socio-historical formations middle classes with passive behavior and void protagonism in front of popular classes.No debate de classe social e trabalho, a classe média é polêmica e pouco estudada, sobretudo no marxismo. No Brasil, surgem novos problemas que atravessam sua conceituação e modo de ser no pós-crise de 1970 e seu concatenamento com a crise de 2008, especialmente quando no segundo governo do Lula existe um esforço real para criar uma “nova classe média”. A partir desta crise, entende-se que emergiu a necessidade de discutir alguns conceitos no capitalismo contemporâneo, por exemplo, do trabalho manual (e não-manual) e intelectual, e as esferas do circuito do capital, da produção e distribuição. Por causa disso, aliado às Jornadas de Junho de 2013, essa classe se torna um objeto de pesquisa aglutinador. Assim, apresenta-se uma hipótese de classes médias a partir do debate marxista — aliado a outras teorias importantes. Na hipótese, o quem (branco e negro) e o como (desigualdade racial) se articulam aos conceitos de identidade, classe e contradição para a definição das classes médias. O estudo bibliográfico aponta que o atual debate das classes médias é divergente e está no meio de muitos conceitos e problemas não resolvidos.