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ESTUDO FITOQUÍMICO, ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E TÓXICA DA CASCA DA Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
Autor
Silva, Echile Lorrany Gonçalves dos Santos
Aguiar, Hérica Thaís Vieira
Freitas, Ronilson Ferreira
Institución
Resumen
Apesar das plantas medicinais já fazerem parte da cultura popular, nas últimas décadas o interesse pela Fitoterapia teve um aumento considerável entre usuários, serviços de saúde e principalmente pelos pesquisadores da área de farmacobotânica e produtos naturais. No Norte de Minas Gerais, uma planta que tem sido muito utiliza na medicina popular devido à suas propriedades farmacológicas é a Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, popularmente conhecida como “angico”, o que tem despertado o interesse na realização de estudos com essa planta. Diante desse cenário, o presente estudo objetivou caracterizar o perfil fitoquímico e avaliar a atividade antioxidante e tóxica da casca da Anadenanthera colubrina. Trata-se de um estudo com objetivos descritivos e com procedimentos experimentais. O material vegetal foi coletado na região do município de Jaíba, Norte de Minas. Foi obtido o extrato da casca sobre maceração exaustiva, posteriormente se realizou os testes fitoquímicos, onde através destes foram detectados a presença de: taninos, alcaloides e saponinas. A atividade antioxidante foi avaliada espectrofotometricamente pela medida da capacidade dos extratos particionados em reduzir o radical livre 2,2- difenil-1-picril-hidrazila – DPPH, onde foi possível observar que a medida que aumenta a concentração do extrato, aumenta também a sua capacidade antioxidante, sendo que a concentração eficiente (CE50) foi de aproximadamente 20,0 µg/mL. Entretanto, ao avaliar a toxicidade frente a Artemia salina, o extrato revelou um elevado grau de toxicidade, o que sugere a necessidade de novos estudos para avaliar de forma isolada os compostos da planta.