Documento de Conferencia
Identificando o potencial de pré-concentração para um minério de zinco silicatado utilizando fotoluminescência
Autor
Neto, D.J.
Mano, E.S.
Bergerman, M.G.
Chaves, A.P.
Institución
Resumen
Neto, D.J. Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo. Brasil. Mano, E.S. Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo. Brasil. Bergerman, M.G. Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo. Brasil. Chaves, A.P. Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo. Brasil. Alguns minerais que apresentam substituições na estrutura
cristalina por íons ativadores, como ETR 2+/3+, Mn2+, Cr3+,
Fe3+, Al3+, Pb2+, UO2 2+ e Cu2+, exibem sinal luminescente
quando excitados por radiação ultravioleta. Quando os elétrons destes íons são excitados para um nível de energia mais alto e então relaxam e retornam ao estado fundamental, uma energia é liberada como luz visível (luminescência). A willemita exibe uma forte luminescência verde sob a exposição ao UV de comprimento de onda curto (254 nm), quando o Zn é substituído por Mn2+ em coordenações tetraédricas. Por outro lado, calcita e dolomita, principais minerais de ganga que acompanham a willemita, exibem luminescência rosa, vermelha ou azul, dependendo do ativador presente e do comprimento de onda UV incidente. O objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de remoção de ganga grosseira em produto de britagem, para um minério de zinco, que exibe resposta luminescente ao UV. Para isso, determinou-se o grau de liberação da ganga em relação à willemita através da distinção pelo UV aliada a técnicas de análise de imagens com o Image J. Obteve-se um valor da ordem de 86 %, o que indica a existência de ganga livre no produto da britagem, passível de ser
removida por algum método de concentração.