Problemas y soluciones (o falsas soluciones) de la integración: ¿la “cooperación reforzada” europea, mecanismo de la integración o nueva forma de mera cooperación internacional?
Dificuldades e Soluções (ou Pseudosoluções) da Integração: a “Cooperação Reforçada” Europeia, Mecanismo de Integração ou Nova Forma de Mera Cooperação Internacional?
Autor
Laureano, Abel
Resumen
A integração europeia tem-se deparado com severas dificuldades, que não permitiram, até agora, lograr um grau mais avançado de interpenetração dos estados intervenientes. verifica-se, nesse fenómeno, uma ambivalência “estru- tural”, que se traduz numa integração “fáctica” limitada; e isto, pela essencial carênciaduma“integraçãoemocional”(inexistênciaduma“identidadeemocional comunitária”), que leva afinal à debilidade duma sociedade política sem povo. a “cooperação reforçada” consubstancia um mecanismo que tenta conferir novo impulso à vida europeia. mas (e independentemente da questão de saber qual será o seu real impacto), trata-se dum expediente jurídico-político ainda compreendido no campo da integração ou situa-se já fora desse âmbito? Na verdade, a cooperação reforçada representa uma tentativa de contrabalançar o problema da existência de interesses e posturas diversas (por vezes, assaz diversas) dos estados-membros da união europeia, consagrando formalmente a possibilidade de “espaços” de diversidade no seio do fenómeno comunitário europeu. mas a integração não consistirá essencialmente em uniformização? ou será que a falta de uniformidade assim permitida cabe ainda no conceito de “integração”, não significando uma renúncia a este próprio modelo de relação entre estados? La integración europea se ha deparado con severas dificultades, que no han permitido, hasta el presente, lograr un grado más profundizado de inter- penetración de los estados intervinientes. ocurre, en ese fenómeno, una ambivalencia “estructural”, que se traduce en una integración “fáctica” limitada. Y eso, por la esencial carencia de una “integración emocional” (inexistencia de una “identidad emocional comunitaria”), que conduce al final a la debilidad de una Sociedad política sin pueblo.La “cooperación reforzada” consustancia un mecanismo que intenta conferir un nuevo impulso a la vida europea. pero (y con independencia de la cuestión de saber cuál será su real impacto), ¿se trata de un expediente jurídico-político comprendido en el campo de la integración o se sitúa ya fuera de ese ámbito? en verdad, la cooperación reforzada representa una tentativa de contrabalancear el problema de la existencia de intereses y posturas diversas (a veces, muy diversas) de los estados-Miembros de la Unión europea, consagrando formalmente la posibilidad de “espacios” de diversidad en el seno del fenómeno comunitario euro- peo. ¿pero la integración no consistirá esencialmente en uniformización? ¿o será que la falta de uniformidad así permitida cabe en el concepto de “integración”, lo cual no significa una renuncia a este propio modelo de relación entre estados?
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