Tesis
Teoria dos polos de desenvolvimento e geografia crítica: uma aproximação das contribuições de Milton Santos.
Registro en:
CAMPOS JUNIOR, Ricardo Correia. Teoria dos polos de desenvolvimento e geografia crítica: uma aproximação das contribuições de Milton Santos. 69 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Geografia) – Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Foz do Iguaçu, 2015.
Autor
Campos Junior, Ricardo Correia
Resumen
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Geografia. Orientador: Prof. Dr. Breno Viotto Pedrosa. Esta pesquisa buscou entender como a teoria dos polos de desenvolvimento de François Perroux - influente entre economistas e geógrafos no campo do planejamento e desenvolvimento regional após 1945 - influenciou na geografia os conceitos de região e espaço. Conceitos que, a partir de então, foram operacionalizados pela abstração do “espaço econômico” e sua tipologia, que divide entre espaço homogêneo, espaço polarizado e espaço programa. Noções estas, que serviram de base teórica e metodológica para os estudos regionais do Brasil pós-1964, período em que o Estado re-centralizou as decisões políticas-econômicas e (re) organizou o território nacional. Concomitante a isso e pela ânsia do planejamento e organização do espaço surgiu a controvérsia: espaço econômico e/ou espaço geográfico. Dicotomia que o geógrafo Milton Santos mostrou ser equivocada e útil apenas ao planejamento burguês vigente. Assim, para ele, o espaço é social e deve ser considerado em sua totalidade, ou seja, como instância da sociedade.