A sociedade esta cada vez mais consciente em relação à preservação ambiental, exigindo que sejam encontradas formas de brecar a poluição. Para a sua própria continuidade, é essencial que as fábricas se engajem em projetos que tragam benefícios para o meio ambiente como um todo, reduzindo ou eliminando a emissão de Gases do Efeito Estufa – GEE na atmosfera, causadores do efeito estufa. Desta forma, surgiram as transações comerciais relativas a créditos de carbono, cujo tratamento contábil é o objeto da presente pesquisa. A metodologia utilizada no trabalho é a revisão bibliográfica, baseada principalmente em artigos acadêmicos e livros sobre o assunto. Conforme identificado na pesquisa, o Protocolo de Quioto torna-se uma importante ferramenta, já que revela alguns mecanismos que auxiliam as empresas a alcançarem esse objetivo de redução. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), executado adequadamente, gera a RCE (Redução Certificada de Carbono – ou Crédito de Carbono), que pode ser negociada no mercado mundial, a fim de que países desenvolvidos possam cumprir suas metas de combate à poluição, estipuladas no próprio protocolo. Conclui-se que persiste a incerteza quanto à forma de contabilização dos projetos de MDL, bem como dos próprios créditos de carbono.