Nos dias de hoje tem-se tornado habitual citarmos a Estatística durante as conversas cotidianas. É possível perceber o quanto este conteúdo ganhou espaço e reconhecimento das pessoas, sendo assim, torna-se necessário que a escola trabalhe com este conteúdo, proporcionando ao aluno atingir competências que lhes permitam interagir com os problemas da sociedade. Porém isso muitas vezes não acontece em nossas escolas, que ainda não dá a devida importância ao conteúdo, trabalhando-o de maneira abstrata e conteudista, tornando a Estatística desvinculada dos problemas cotidianos. O objetivo deste trabalho foi ensinar o conteúdo de Estatística na Escola Estadual de Ensino Médio Dr Sílvio Ribeiro, em um projeto interdisciplinar envolvendo o uso de recursos tecnológicos, através da aplicação de uma análise estatística sobre os casos de Aids na fronteira do Rio Grande do Sul. Para realização do trabalho os recursos didáticos utilizados foram vídeo sensibilizador, vídeo como conteúdo de ensino, Software Excel, palestra, história em quadrinhos, acrósticos, paródia e teatro. Essas atividades foram desenvolvidas nas disciplinas de Matemática, Arte, Sociologia, Língua Portuguesa, Religião, Língua Espanhola e Química. Foi realizada uma prática de ensino que envolveu dados estatísticos e uma análise crítica do problema na nossa cidade, proporcionando aos alunos fazer inferências e previsões, analisando e considerando a variabilidade existente. Dessa forma o projeto desenvolvido informou, alertou e preveniu a comunidade escolar sobre os índices de contaminação local, as idades de risco, os óbitos registrados, tratamento dos infectados e prevenção. Acredito que o projeto interdisciplinar tornou o conteúdo de Estatística atraente e significativo aos alunos do ensino médio, por tratar de um assunto aplicado a um problema social, ou seja, ao tema transversal saúde. O desenvolvimento do projeto permitiu que os alunos tivessem contato com diferentes conteúdos de várias disciplinas relacionados com a Aids e os casos da nossa fronteira, o que abriu portas para uma aprendizagem significativa e prazerosa.Nowadays talking about Statistics has become habitual in everyday conversations. It is possible to notice how much space and recognition this subject gained from people, therefore, it becomes necessary for schools to teach it, providing the student the achievement of competences which allow the interaction with society problems. But this does not happen often in our schools, that still does not give due importance to the content, working it in an abstract manner and tradotional way, thus Statistics becomes detached from everyday problems. This work aimed to teach Statistics nd Escola Estadual de Ensino Médio Dr Sílvio Ribeiro in an interdisciplinary project, involving the use of technological resources, through application of Statistics analysis about Aids cases on the border of Rio Grande do Sul. Some didactic materials were used such as: videos, Software Excel, conferences, comics, acrostics, parody and theatre. These activities were developed in Mathematics, Arts, Sociology, Portuguese, Religion, Spanish and Chemistry, which involved specific tasks to the theme project “The teaching of statistical procedures in an interdisciplinary context.” A teaching practice was carried out and it involved statistical data and critical analysis of the problems in our town, providing students the opportunity to infer and predict, considering analysis of the variability existent. In this way the project informed, alerted and warned the school community about the rate of local contaminations, age risk, death certificates, treatment for infected people and prevention. As far as I concerned, Statistics became attractive and significant by the interdisciplinary project, as it mentions a subject applied to a social problem, that is, to a transverse theme: health. The development of the project allowed students to have contact with different contents of some subjects related to Aids and the cases of our border, which opened doors for a significant and pleasant learning.