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Education as a political act in Freire. Anti-dialogical theory, cultural arbitrariness and banking education: notions to understand the reproduction of inequalities in Latin America
La educación como acto político en Freire. La teoría antidialógica, la arbitrariedad cultural y la educación bancaria: nociones para comprender la reproducción de las desigualdades en América Latina;
A educação como ato político em Freire. A teoria antidialógica, a arbitrariedade cultural e a educação bancária: noções para compreender a reprodução das desigualdades na América Latina.
Registro en:
10.22458/ie.v24i37.4316
Autor
García Fernández, Raúl
García Marín, Anthony
Institución
Resumen
The essay proposes a discussion to understand education as a political act, from the notions about social inequality that are implicit in the first phase of Freire's work. For this, it starts from the understanding of the educational, the social and the conflict in the oppressed subject-oppressor subject relationship. Likewise, the centrality that notions such as the dialogical versus the anti-dialogical acquire in it, the link between objectivity and subjectivity, the processes of awareness and praxis, that is, the joint relationship of action and critical reflection; all this within the framework of liberating education. One of the premises of the essay is that in Freire's work there is no explicit mention of what is currently known as the "social inequality" approach, but rather that it is assumed in the vast Freirean discussion. It is argued that, through anti-dialogical relations, the definition of cultural arbitrary and banking education, the oppressive subjects guarantee the maintenance of the material and symbolic conditions of oppression. In other words, it is above all about inequalities of knowledge, the product of an education that does not allow the process of humanization and awareness for the liberation of the oppressed. El ensayo propone una discusión para comprender la educación como un acto político, desde las nociones sobre la desigualdad social que están implícitas en la primera fase de la obra de Freire. Para ello, se parte de la compresión de lo educativo, lo social y el conflicto en la relación sujeto oprimido-sujeto opresor. Asimismo, se aborda la centralidad que en ello adquieren nociones como lo dialógico versus lo antidialógico, el vínculo entre objetividad y subjetividad, los procesos de concientización y la praxis, es decir, la relación conjunta de la acción y reflexión crítica; todo ello en el marco de la educación liberadora. Una de las premisas del ensayo es que en la obra de Freire no hay mención explícita respecto a lo que actualmente se conoce como el enfoque de la “desigualdad social”, sino que esta se encuentra supuesta en la vasta discusión freireana. Se argumenta que, mediante relaciones antidialógicas, la definición de arbitrarios culturales y la educación bancaria, los sujetos opresores garantizan el mantenimiento de las condiciones materiales y simbólicas de opresión. Es decir, se trata ante todo de desigualdades de saberes, producto de una educación que no permite el proceso de la humanización y la concientización para la liberación de los oprimidos. O ensaio propõe uma discussão para compreender a educação como ato político, a partir das noções de desigualdade social que estão implícitas na primeira fase da obra de Freire. Para isso, parte-se da compreensão do educativo, do social e do conflito na relação sujeito oprimido-sujeito opressor. Da mesma forma, a centralidade que nele adquirem noções como o dialógico versus o antidialógico, o vínculo entre objetividade e subjetividade, os processos de conscientização e práxis, ou seja, a relação conjunta de ação e reflexão crítica; tudo isso no marco da educação libertadora. Uma das premissas do ensaio é que na obra de Freire não há menção explícita ao que hoje é conhecido como abordagem da "desigualdade social", mas sim que ela é assumida na vasta discussão freireana. Defende-se que, por meio de relações antidialógicas, da definição do arbitrário cultural e da educação bancária, os sujeitos opressores garantem a manutenção das condições materiais e simbólicas de opressão. Em outras palavras, trata-se sobretudo de desigualdades de conhecimento, produto de uma educação que não permite o processo de humanização e conscientização para a libertação dos oprimidos.
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