Tesis
Rebeldia e proteção: uma análise acerca do sistema antiterrorista da União Europeia e suas mudanças devido a ascensão de combatentes estrangeiros na Síria
Autor
Junho, João Paulo dos Santos
Institución
Resumen
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. A Organização da União Europeia (U.E.) possui um longo historico relacionado à suas tentativas de
conter grupos rebeldes de caráter terrorista. Embora uma base teórica irrefutável acerca do que se
configura o fenômeno terrorista ainda não é amplamente acordada pelos estudiosos através do
sistema internacional, pode-se dizer que a partir dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001 e os
posteriores ataques em solo europeu em Londres e Madrid representaram ferramentas propagadoras
da ideia de que um sistema unificado e eficaz da União Europeia no combate ao terrorismo é de
suma importância. Tentativas de cooperação e de estabelecimento de uma base comum de práticas
entre os países membros da União permearam a história europeia no combate à grupos rebeldes
extremistas desde então, porém a recente participação de indivíduos, muitas vezes extremamente
jovens, europeus que deixam o solo da União para participar em combates armados em outros
países, principalmente na “Jihad” na Síria, aponta para uma possível mudança de atitude pela
administração da organização. Uma vez que combatentes estrangeiros muitas vezes voltam ao solo
Europeu tendo passado por um verdadeiro campo de treinamento eficaz na radicalização. A Europa
cada vez mais se depara com a necessidade de entendimento acerca dos atrativos que organizações
terroristas podem causar em cidadãos europeus e o estreitamento entre as culturas na europa que se
faz cada vez mais indispensável afim de impedir que comunidades marginalizadas em solo europeu
se voltem para o extremismo fundamentalista. A agenda antiterrorista da União Europeia, então,
procura desde 2012 aumentar os seus esforços em criar um sistema que mescle combate ao
terrorismo e amparo aos seus cidadãos.