16/10/68, A GazetaEstudantes catarinenses protestam contra a prisão dos estudantes no XXX Encontro da UNE em Florianópolis. O protesto, acompanhado por agentes da DOPS, ocorrera depois de uma Assembleia para decidir sobre o caso, já que estudantes da UFSC tinham também sido presos. Assim, o ex-diretor do DCE, Heitor Bittencourt, foi indicado para liderar os trabalhos. O mesmo, em comunicado à Secretaria de Segurança Pública, tinha a proposta de resgatar os estudantes em São Paulo, pedindo o nome dos delegados. A passeata foi organizada na assembleia como demonstrar publicamente a insatisfação dos estudantes com o modo pelo qual a educação estava sendo tratada e aos atos violentos do Estado. A publicização dos nomes não foi feita, alegando-se que dada a ação policial de mover os presos dificultaria a localização dos mesmos. A passeata foi aprovada, bem como a ida de advogados a São Paulo para providenciar habeas-corpus aos estudantes. Além disso, foram aprovados o envio de comícios relâmpagos e telegramas às autoridades para que as mesmas fizessem algo em relação ao caso.