Tesis
Usina hidrelétrica foz do Chapecó: remanejamento da população e avaliação de imóveis rurais
Autor
Andreis, Solano
Institución
Resumen
TCC (graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, 2009. O estágio de conclusão de curso foi realizado junto a empresa ECSA
Engenharia Socioambiental S/S, realizando atividades inerentes ao remanejamento e
avaliação de imóveis da população atingida pelo empreendimento Usina Hidrelétrica
Foz do Chapecó.
A barragem será implantada no rio Uruguai entre os municípios de Alpestre, no
Rio Grande do Sul, e Águas de Chapecó, em Santa Catarina. Doze municípios serão
atingidos pela obra, seja pelos canais de desvio, canteiro de obras, infra-estruturas,
reservatório, entre outros. Para isso muitas áreas deverão ser adquiridas pelo
empreendimento e aproximadamente 2.474 famílias deverão ser remanejadas para
outras áreas.
Todas as etapas da obra devem ser organizadas e sempre mantendo as partes
muito bem informadas, evitando boatos ou mal entendidos que possam provocar
expectativas negativas. Quando as questões sociais e os compromissos são
respeitados, muitas pessoas começam a mudar então sua visão, relacionando a obra
como uma oportunidade de melhorar a situação que vive e não de piorá-la.
O remanejamento populacional é uma etapa muito complicada, visto que os
impactos causados atingem diretamente os seres humanos, suas fontes de renda
para subsistência e desenvolvimento econômico, laços afetivos e culturais.
A avaliação de imóveis é muito útil para determinar o valor mais próximo de
como seria a importância negociada em um mercado competitivo aberto, de compra
justa, onde o comprador e o vendedor estivessem dispostos a negociação sem
estarem pressionados para fazer a mesma. Baseado em metodologia científica é um
forte argumento para as negociações das propriedades, garantindo um valor de
indenização justo para ambas as partes.
Espera-se com esta metodologia de remanejamento, juntamente com outros
programas sociais e ambientais, que a maioria destas famílias atingidas
permaneçam no campo, evitando o êxodo rural.