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C, O and Sr Isotopic Stratigraphy of Carbonates Pre and Pos Jequitai Glaciation: Bezerra-Formosa Area, Goiás
Variações dos isótopos de C e Sr em carbonatos pré e pós-glaciação Jequitaí (Esturtiano) na região de Bezerra-Formosa, Goiás
Autor
Alvarenga, Carlos José Souza de
Della Giustina, Maria Emília Schuteski
Silva, Nívea Goulart Carramal
Santos, Roberto Ventura
Gioia, Simone Maria Costa Lima
Guimarães, Edi Mendes
Dardenne, Marcel Auguste
Sial, Alcides Nóbrega
Ferreira, Valderez Pinto
Institución
Resumen
Carbonate rocks of the upper Paranoá Group and lower Bambuí Group (Sete Lagoas Formation) have been founded at the occidental border of the São Francisco craton. These units have been separated by the Sturtian glaciation, identified by Jequitaí Formation, but in some localities the glacial record is absent and is difficult to separate these two carbonates units. In this paper two sections with a good stratigraphic control have been chosen to find C, O and Sr isotopic values to have tools for the correlations. Carbonates of the Paranoá Group present a trend of positive δ13CPDB varying between +0.8 e +2.7‰, of δ18OPDB varying between -9.0 e -4.7‰ and 87Sr/86Sr ranging from 0.7063 to 0.7068. The diamictite sample of Jequitaí Formation has δ13CPDB values of -1.8‰ and δ18OPDB values of -5.1‰. The cap dolomites of the Sete Lagoas Formation are associated with an extremely negative δ13CPDB values between -6.0 e -3.2‰, δ18OPDB values between -9.1 e -5.3‰ and high 87Sr/86Sr ratios suggesting a radiogenic Sr isotope anomaly. Limestone and muddy-limestone above the cap dolomite still starts with extremely negative δ13CPDB values (-6.0‰) and are followed by an upward trend of increasing carbon isotope values up to +9.2‰. In the same interval the δ18OPDB values ranging from -10.1‰ at the base to -5.5‰ in direction to the top of formation and primary 87Sr/86Sr ratios between 0.70745 and 0.70758. The Carbon and Sr isotope data presented here reveal significant differences between carbonates from the Paranoá Group and the Bambuí Group. These data developed here provides the framework for a new regional isotopic correlation model to the carbonates units of the Paranoá and Bambuí groups. Na borda ocidental do Cráton do São Francisco são encontradas rochas carbonáticas no topo do Grupo Paranoá e na base do Grupo Bambuí (Formação Sete Lagoas). Essas duas unidades estão separadas pela Formação Jequitaí, entretanto em algumas localidades a ausência do registro glacial dificulta a identificação desses dois carbonatos. Neste trabalho foram selecionadas duas seções onde os carbonatos estão estratigraficamente controlados para as determinações de isótopos de C, O e Sr, com o objetivo de se estabelecer valores que possam ser utilizados como ferramenta de correlação. Carbonatos do topo do Grupo Paranoá apresentam valores de δ13CPDB positivos variando entre +0,8 e +2,7‰, de δ18OPDB variando em sua maior parte entre -9,0 e -4,7‰ e 87Sr/86Sr com razões entre 0,7063 e 0,7068. A amostra referente ao diamictito da Formação Jequitaí apresenta valores de δ13CPDB de -1,8‰ e δ18OPDB -5,1‰. Nos carbonatos da Formação Sete Lagoas os dolomitos de capa apresentaram valores de δ13CPDB negativos entre -6,0 e -3,2‰, de δ18OPDB entre -9,1 e -5,3‰ e as altas razões de 87Sr/86Sr sugerindo uma anomalia radiogênica de Sr. Calcários e calcários argilosos acima do dolomito de capa iniciam com valores ainda muito negativos (-6,0‰) de δ13CPDB passando gradualmente para valores altamente positivos até +9,2‰. Nesse mesmo intervalo os valores de δ18OPDB variam de -10,1‰ na base para -5,5‰ rumo ao topo da formação e as razões de 87Sr/86Sr mostram dados de boa confiabilidade entre 0,70745 e 0,70758. Os dados obtidos revelam uma diferença significativa na composição isotópica de carbono entre as rochas carbonáticas do Grupo Paranoá e do Grupo Bambuí, o mesmo acontecendo para as razões de 87Sr/86Sr. Os dados isotópicos aqui obtidos fornecem um modelo de boa resolução para o estabelecimento de novas correlações estratigráficas regionais para as unidades carbonáticas dos grupos Paranoá e Bambuí.