info:eu-repo/semantics/article
Felsic pyroclastic rock originated from subaqueous eruption in the Espírito Santo sedimentary basin: an association with the tectonic-sedimentary model.
ROCHA PIROCLÁSTICA FÉLSICA ORIGINADA DE ERUPÇÃO SUBAQUÁTICA NA BACIA SEDIMENTAR DO ESPÍRITO SANTO: UMA ASSOCIAÇÃO COM O MODELO TECTONO-SEDIMENTAR
Autor
Motoki, Akihisa
Novais, Luis Carlos Chaves
Sichel, Susanna Eleonora
Neves, José Luis Peixoto
Aires, José Ribeiro
Institución
Resumen
Felsic pyroclastic rock originated from subaqueous eruption in the Espírito Santo sedimentary basin: an association with the tectonic-sedimentary model. This paper presents the first outcrop description of rhyolitic pyroclastic rocks that constitute small extrusive rock bodies in the Espírito Santo Sedimentary Basin. The observed outcrops show horizontal tabular rock bodies, about 5m thick, with horizontal extension less than 200 m. The rhyolitic bodies are intercalated in Paleogene fluvial and lacustrine sandstone layers of the Rio Doce Formation. The microscopic observations exhibit a-phase quartz phenocrysts and small quartz fragments, suggesting explosive volcanic activity. The matrix is intensely devitrified
by sericitisation and silicification due to hydrothermal reaction between hot glass shard and lacustrine water. This rhyolitic magmatism
is a heat source, which has possible relationship to the NNW-SSE regional fracture system, with variation to NW-SE, the so-called Colatina Lineament, which seems to be important for petroleum deposits formation. This is the first information of Cenozoic felsic magmatism of the onshore region of Espírito Santo, and the first report of subaqueous rhyolitic deposit originated from pyroclastic eruption in continental Brazil.
Keywords: Rhyolite, subaqueous eruption, hydrothermalism, Rio Doce Formation, Espírito Santo basin. Este trabalho apresenta a primeira descrição de afloramentos de rochas piroclásticas que ocorrem formando pequenos corpos extrusivos na Bacia Sedimentar do Espírito Santo. Os afloramentos observados mostram corpos tabulares horizontais, com espessura aproximada de 5 m e extensão máxima de 200 m. Os corpos riolíticos estão intercalados entre as camadas areníticas da formação flúvio-lacustre do Rio Doce, de idade Paleoceno a Mioceno Inferior. As observações microscópicas apresentam fenocristais de quartzo da fase alfa, e pequenos fragmentos de quartzo, sugerindo atividade vulcânica explosiva. A matriz é intensamente devitrificada por sericitização
e silicificação, devido à reação hidrotermal entre os fragmentos de vidro vulcânico e a água lacustre. Este magmatismo riolítico é uma fonte
do calor que tem possível relação com o sistema de fraturas regionais NNW-SSE, com variações para NW-SE, denominado Alinhamento Colatina, que pode ter importância para a formação de jazidas petrolíferas. Este é a primeira informação sobre magmatismo félsico do Cenozóico na região emersa do Espírito Santo, e a primeira do depósito originado de erupção subaquática de composição riolítica no Brasil continental.
Palavras-chave: Riolito, erupção subaquática, hidrotermalismo, Formação Rio Doce, Bacia do Espírito Santo.