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ARCHITECTURAL REINTERPRETATION AND ACOUSTIC FACIES OF THE LOWER PORTION OF THE APIÚNA UNIT (CAMBRIAN DEEP-WATER DEPOSITIONAL SYSTEM, SANTA CATARINA STATE, BRAZIL)
REINTERPRETAÇÃO DA ARQUITETURA E FÁCIES ACÚSTICAS DA PORÇÃO INFERIOR DA UNIDADE APIÚNA (SISTEMA DEPOSICIONAL CAMBRIANO DE ÁGUAS PROFUNDAS, ESTADO DE SANTA CATARINA, BRASIL)
Autor
BASÍLICI, GIORGIO
MARTINS, JORGE LEONARDO
Institución
Resumen
An architectural model of an ancient sand-rich and mixed mud-sand ramp deep-water sedimentary environment, outcropping near Apiúna, Santa Catarina State, Brazil, is presented. This research contributes in the following way to the exploration sector of the petroleum industry: i) with a conceptual model of reservoirs in ramp deep-water systems and ii) with synthetic seismograms, based on the outcrops. Two types of ramp are recognized. One type, sand-rich, is characterized by extensive sandy-sheet reservoirs, not linked to proximal channels and showing an apparent casualness of construction. The mechanisms that generated the sandy-sheets were bipartite: a granular flows (debris flows s.l.), in the lower part, and a turbulent flow (turbidity currents), in the upper part. The different velocity and efficiency of the two flows produced a distinct lithological and architectural distribution of the resultant deposits: medium grain size, amalgamated and thick sandstone in the proximal part: fine - very fine grain size and thin sandstone in the distal part. (2) The second type, mixed sand-mud, is characterized by a channel-levee complex and overbank deposits. The two ramp systems represent a vertical variation of the depositional environment, controlled probably by tectonic-morphologic factors. Linked to the architectural model we produced synthetic. seismograms. The properties needed for constructing the synthetic seismograms (densities and P-wave velocities) are evaluated from theoretical petrophysical tables. The synthetic seismograms allow defining a seismic forward model and characterizing the acoustic facies of ramp systems. Rochas sedimentares de água profunda, que afloram ao longo da BR 470, perto de Apiúna (SC), permitiram interpretar a parte inferior da unidade de Apiúna como um sistema deposicional que evoluiu de "rampa rica em areia" até "rampa de areia e pelito". Esta pesquisa contribui para o setor de exploração da indústria de petróleo com a produção: i) de um modelo conceitual de reservatórios em sistemas de água profunda tipo rampa e ii) de sismogramas sintéticos. Neste modele são reconhecidos dois tipos de rampa. (1) Uma rampa rica de ureia e caracterizada por lençóis de arenito, com aparente casualidade de construção e não ligados a canais alimentadores. Os lençóis foram gerados por fluxos bipartidos: fluxos de grãos (debris flows s.l.) na parte inferior e fluxos turbulentos (turbidity currents) na parte superior. A diferente velocidade e eficiência dos dois fluxos causaram uma desigual distribuição litológica dos lençóis: mais grossos (uréia média) e espessos na parte proximal e mais finos (ureia fina ou muito fina) na parte distal. (2) Uma rampa mista de areia e lama, caracterizada por um sistema de canal - diques marginais e depósitos de intercanal. Os dois tipos de rampa representam a variação do sistema deposicional controlado provavelmente por fatores morfológico-tectônicos. Com base no modelo de arquitetura deposicional foram criados sismogramas sintéticos, usando as seções geológicas bidimensionais produzidas por dados de afloramento e interpretações deposicionais. As propriedades necessárias para construir os sismogramas sintéticos (densidades e velocidades da onda P) foram discriminadas em tabelas teóricas. Os sismogramas sintéticos permitiram definir um modele sísmico forward e caracterizar as fácies acústicas de sistemas de rampa.