info:eu-repo/semantics/article
PARANÃ RIVER SUBPROVINCE (GO): AN APPLICATION EXAMPLE OF THE U-Pb AND Pb-Pb CASSITERITE DATING METHODS
SUBPROVÍNCIA DO RIO PARANÃ (GO): UM EXEMPLO DE APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE DATAÇÃO U-PB E PB-PB EM CASSITERITA
Autor
SPARRENBERGER, IRENA
TASSINARI, COLOMBO CELSO GAETA
Institución
Resumen
The Paraná Ri ver Subprovince is part of the Goiás Tin Province. It includes a basement composed mainly by orthogneisses and migmatites, named Granite-Gneiss Complex, predominantly Paleoproterozoic in age, overlaid by a metasedimentary sequence of the Ticunzal Formation, both of which were intruded by pegmatites. These units are overlain by metasedimentary and minor metavolcanic rocks of the Arai Group. Alkalic granites intrude these rocks, previously subdivided into the gl (~1,770 Ma) and g2 (~1,580 Ma) families, the later being responsible for the tin mineralization. Rhyolites of the Arai Group are contemporaneous to the alkaline granites. Primary tin mineralization occurs associated with the pegmatites and with late to post-magmatic alterations (greisenization, albitization) in the alkaline granites. Coarse-grained muscovite from Xupé and Riacho dos Cavalos pegmatites yielded K-Ar ages of 2,129±26 Ma and 2,006±24 Ma, respectively. A cassiterite sample from Riacho dos Cavalos Pegmatite was analyzed by U-Pb, confirming the age between 2,023 Ma and 2,277 Ma as the time of tin mineralization. Isochronic Pb-Pb cassiterite dating of the two pegmatites yield Archean ages, indicating that the lead incorporated by the cassiterite and its inclusions and aggregate minerais is old, probably derived from the basement. K-Ar dating of muscovite concentrates from the alkalic granites of the Mangabeira Massif yielded ages of 567±14 Ma and 553±11 Ma, indicating overprinting of the Brasiliano Cycle in the pluton. U-Pb cassiterite dating yield na age of 1,535±57 Ma, which is concordant with the time of crystallization of the granite and indicates that cassiterite hás not behaved as an open system in relation to the Brasiliano deformation. Isochronic Pb-Pb age of the same cassiterite sample (1,425±79 Ma) agrees with the U-Pb age within the analytical error. From these data it is possible to identify two events of tin mineralization in the Subprovince, the oldest of Transamazonian age, represented by the pegmatites within the Granite-Gneiss Complex and the Ticunzal Formation, and the youngest of ca. l ,500 Ma, related to the g2 granites intrusion A Subprovíncia do Rio Paraná é parte da Província Estanífera de Goiás e inclui um embasamento predominantemente ortognáissico e migmatítico de idade Transamazônica (Complexo Granito-Gnáissico), superposto por rochas metassedimentares da Formação Ticunzal, ambos intrudidos por pegmatitos e sotopostas às rochas metassedimentares, subordinadamente metavulcânicas, do Grupo Arai. Granitos alcalinos intrudem estas rochas e foram previamente subdivididos em duas famílias, g l (-1.770 Ma) e g2 (-1.580 Ma), a última responsável pela mineralização estanífera. São contemporâneos aos metamólitos do Grupo Arai. A mineralização estanífera primária está associada aos pegmatitos dos Complexo Granito-Gnáissico e da Formação Ticunzal, bem como a alterações tardi- a pós-magmáticas (greisenização, albitização) nos granitos alcalinos. Muscovita grossa dos pegmatitos Xupé e Riacho dos Cavalos forneceu idades K-Ar de 2.129±26 Ma e 2.006±24 Ma, respectivamente. Uma amostra de cassiterita do Pegmatito Riacho dos Cavalos forneceu uma idade U-Pb que confirma o período entre 2.023 Ma e 2.277 Ma como a época da mineralização estanífera. Isócronas Pb-Pb de cassiterita dos dois pegmatitos forneceram idades arqueanas, sugerindo que o chumbo incorporado pela muscovita e suas inclusões e minerais agregados é antigo, derivado provavelmente do embasamento. Datações K-Ar de dois concentrados de muscovita do Granito Mangabeira forneceram idades de 567±14 Ma e 553±11 Ma, indicando influência do Ciclo Brasiliano sobre o maciço. Datação U-Pb de cassiterita revelou uma idade de l .535±57 Ma, coerente com a da cristalização do granito, indicando que a cassiterita não se comportou como sistema aberto durante a deformação brasiliana. A idade isocrônica Pb-Pb dessa cassiterita (l .425±79 Ma) é concordante, dentro do erro analítico, com a sua idade U-Pb. Esses dados permitem concluir que a mineralização estanífera ocorreu em pelo menos dois eventos, um de idade transamazônica, representado pelos pegmatitos do Complexo Granito-Gnáissico e da Formação Ticunzal, e outro, em ca. de l .500 Ma, relacionado à intrusão dos granitos da família g2.