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Supercontinent Teory: discussion and constructive criticism
A Teoria dos Supercontinentes: discussão e crítica construtiva
Registration in:
10.11606/issn.2316-9095.v22-191048
Author
Brito Neves, Benjamim Bley de
Institutions
Abstract
The Supercontinent Theory had Alfred Wegener as its prime precursor along the first decades of the XX century. One should emphasize the front of contestations that arose from the geoscientists of that time, most of them engaged with the Geosynclinal Theory. The redivivation (and credit) came only with Harry Hess, in 1962, when he demonstrated that the great obstacles (unknown factors of the continental drift, unlawfully), inhibitors of the theory, were scientifically demonstrable with the research, and concept of mantlic convection, and even more so with the momentum o the emergence of the plate tectonics (and the fight agains sensu lato fixism). Folowing Hess, many other authors brough a series of new important information recorded by different publications such as a series of propositions, addenda, and reviews, specially between 1970 and 2005. Since then, a remarkable phase of contributions, publications, books, and chapters has been installed, all with new scientific data. It should be noted that this branch of geosciences is still in a flow stage. The application of these concepts and knowledge was extended to the Archean (in the most problematic case of all Eratemas), until the end of the Mesoproterozoic (e.g. “Gondwana”, “Rodínia” projects, etc.), deserving of a specific international project. Concomitant with these data, a series of pending issues have arisen for all cases of supercontinents. This paper has catalogued a number os problems to be exposed and their solutions. In conclusion, Pangea, by its general geological, geochronological, and paleomagnetic data is the only one that can be supported as a scientific fact. All other configurations proposed prior to Pangea, although very good hypotheses, are to be investigated/exploited in a multidisciplinary manner. A Teoria dos Supercontinentes teve como seu instaurador principal Alfred Wegener, nos seus clássicos trabalhos nas primeiras décadas do século XX. Deve ser destacada a frente de contestação que lhe foi imposta de geocientistas dos dois mundos (então, todos “geossinclinalistas”). A retomada (e o crédito) só veio com Harry Hess, em 1962, quando este mostrou que os grandes empecilhos (fatores desconhecidos da deriva continental, não explicados devidamente), inibidores da teoria, passaram a ser cientificamente demonstráveis. Isso com suas pesquisas, com o conceito de convecção mantélica e mais ainda com proveito do ímpeto do surgimento da Tectônica de Placas (e o combate ao fixismo sensu lato). Seguindo Hess, alguns trabalhos foram acrescentados, com novas proposições, adendos, revisões, principalmente entre 1992 e 2005. Desde então, instalou-se fase notável de contribuições, publicações, livros e capítulos, todos com novos dados científicos. Temos que admitir que esse ramo das geociências ainda está em estágio de fluxo. A aplicação desses conceitos e conhecimentos, merecedora de um projeto internacional específico, foi estendida do Arqueano (no caso mais problemático de todos erátemas) até o fim do Mesoproterozoico (e.g. projetos “Gondwana”, “Rodínia” etc.). Concomitantemente a esses trabalhos e dados, já surgiram várias questões pendentes, para todos os casos de supercontinentes. Catalogamos uma série de problemas que queremos expor e as soluções que são demandadas. O conclusivo hoje é que o supercontinente Pangea, pelos seus dados geológicos gerais, geocronológicos e paleomagnéticos, é o único que pode ser colocado no status de fato científico. Todas as demais configurações propostas anteriores à Pangea são boas hipóteses de trabalho, a serem investigadas/ exploradas de forma multidisciplinar.