info:eu-repo/semantics/article
On the anatomy of wood showing affinities with the genus vertebraria royle, from the irati formation, state of São Paulo, Brazil
On the anatomy of wood showing affinities with the genus vertebraria royle, from the irati formation, state of São Paulo, Brazil
Autor
Mussa, Diana
Institución
Resumen
Results of research on permineralized wood samples from the Irati Formation (middle to upper Permian) in the State of São Paulo, Brazil add to our understanding of several questionable problems concerning samples showing affinities with the vertebrarian types of axes. A new xylic structural plan including even roots and stems would have been characterized throughout Gondwanaland from post-glacial time through the Late Permian. Until now a number of samples had been described as a single taxonomic unit under the designation of Vertebraria indica Royle 1939. Presumably this taxon does not include only a single generic group, but rather it represents a complex of forms distributed throughout Gondwanaland that are grouped together on the basis of important and similar features, such as: 1) wedge-shaped stelic configuration resembling that of the vertebrarian stelic plan; 2) wavy grouwth rings and asymmetric growth of the vascular cilynder resulting from the cambial activity of ray cells and parenchyma cells in the rings; 3) a frequent and peculiar pitting arrangement on the radial walls of the tracheids which now appears to be also a common feature among glossopteridean shoots and vertebrarian axes. It was possible to identify some samples as independent and definite genera on the basis of their well-preserved leaf and root traces, their nodal structures and also their very characteristic manner of issuing adventitious branches. Eventhough they are not classified in the genus Vertebraria, they are closely comparable in many aspects to axes of this genus. A discussion is presented here of the genus Vertebraria and it is concluded that the related genus Tordoxylon Krãusel 1956 is a valid taxon that can be distinguished within the vertebrarian complex on the basis of its characteristic xylic plan. Some problems concerning taxonomic names are also discussed. A preliminary account of the paleoecological significance of these anatomical structures is presented in view of their rapid rise and extinction during geologic time. Os resultados das pesquisas em lignispécimes permineralizados da formação Irati (Permiano médio a superior), Estado de São Paulo, Brasil, fornecem novos subsídios para o entendimento de diversas questões ainda pendentes, quanto às estruturas xílicas anatomicamente afins aos órgãos vasculares do tipo "Vertebrada". Plano xilico novo, que incluia raízes e caules deveria ter existido em todo ò Gondwana, a partir do tempos pós glaciais, ao final do Permiano. Até o presente, bom número de amostras foi descrito sob unidade taxonômica, única, designada Vertebraria indica Royle 1939. Presumivelmente esse taxon não inclui, somente, um gênero, mas, preferencialmente, representa um complexo de gêneros distribuidos através do Gondwana. Os mesmos podem ser grupados com base em importantes características, bastante semelhantes, como: 1) configuração estélica, em cunhas, assemelhando-se ao plano estélico de "Vertebraria 2) anéis de crescimento ondulantes associados a crescimento assimétrico do cilindro vascular, como resultado da atividade cambial das células dos raios e das células de parênquima presentes nos anéis; 3) arranjo das pontuações, sobre as paredes radiais dos traqueídeos, bastante peculiar; esse arranjo parece ter sido comum, tanto em ápices caulinares de glossopterídeas, quanto em órgãos vasculares designados como "Vertebraria". Na presente pesquisa foi possível identificar gêneros independentes e definidos com base em estruturas bem preservadas, relativas a traços foliares e a traços de raízes adventícias; tornou-se possível a identificação de estrutura nodal típica e um modo bastante característico de emitir ramos, em algumas das amostras. Embora todas as formas, aqui estudadas, não tenham sido classificadas no gênero Vertebraria, são compatíveis em muitos aspectos ao referido gênero. Portanto, oferecemos uma discussão a respeito do complexo Vertebraria e concluímos que Tordoxylon Kràusel 1956 é um gênero válido, o qual pode ser reconhecido em meio ao referido complexo, levando-se em consideração o seu plano xilico, muito peculiar. Alguns problemas relativos à nomenclatura dos espécimes são também discutidos no presente trabalho. Apreciação preliminar, sobre o significado paleoecológico, das estruturas anatômicas, foi aqui situada, tendo em vista o rápido surgimento e desaparecimento dessas formas gondwanicas.