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A ETERNIDADE NÃO TEM LIMITES: Schreber, a escrita e o nome
Autor
de Oliveira Leite, Claudia Aparecida
Resumen
Neste artigo consideramos que Freud ocupa um lugar testemunhal ao ler as Memórias de umdoente de nervos, de Daniel Paul Schreber. Freud, na perspectiva de sua leitura, nomeou Schreberpara a Psicanálise decifrando sua escrita. Ressaltamos, dessa forma, a singularidade da escrita deSchreber, seu endereçamento e seus efeitos sobre o nome e o corpo. Demarcamos, ainda, quetornar público um escrito é dar ao nome os mais diversos destinos. Desse modo, destacamos osmomentos de crise de Schreber que coincidiam com as vivências em que ele era convocado afazer uso de seu nome, na intimidade que o nome próprio estabelece com o Nome-do-Pai.