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Impacto del cambio climático sobre la enfermedad roya marrón de la caña de azúcar de Argentina
Fecha
2022-01-12Autor
Morales, Cristina Del Carmen
Hamada, Emília
Madariaga, Horacio L.
Rago, Alejandro Mario
Resumen
Los fitopatógenos y las plagas están entre los primeros indicadores de los efectos del cambio climático por sus características poblacionales y de crecimiento. La roya marrón (Puccinia melanocephala) es una enfermedad de caña de azúcar ampliamente distribuida a nivel mundial. El objetivo de este trabajo fue evaluar la distribución espacio-temporal de la presencia de la roya marrón de la caña de azúcar en las principales áreas productoras (Tucumán, Salta y Jujuy) de Argentina, como consecuencia del cambio climático. Para ello, se utilizaron dos escenarios climáticos futuros [A2 (pesimista) y B1 (optimista)], proyectados por el IPCC. Mapas de distribución de condiciones favorables para la enfermedad fueron construidos con SIG, mediante reglas utilizando criterios de lógica matemática en base a rangos de temperatura promedio mensual (de 16°C a 30°C) y de duración del período de mojado foliar (> 4h/días) - condiciones favorables para la infección del patógeno. Fueron analizados tres períodos (2011-2040, 2041-2070 y 2071-2100) en comparación con el período de referencia (1961-1990), con la incidencia real de la enfermedad reportada por fitopatólogos. En el período de referencia las condiciones más favorables para P. melanocephala ocurrieron en marzo, abril y mayo. En el escenario A2, las condiciones más favorables ocurrieron en abril y mayo para 2011-2040 y en mayo para 2071-2100; mientras para B1, fueran en abril y mayo en ambos períodos. Esta aproximación permitió determinar un leve corrimiento de las condiciones favorables para la infección del patógeno, escapando así al periodo de mayor susceptibilidad del cultivo, dado entre febrero y marzo. Os fitopatógenos e as pragas estão entre os primeiros indicadores dos efeitos das mudanças climáticas por suas características populacionais e de crescimento. A ferrugem marrom (Puccinia melanocephala) é uma doença da cana-de-açúcar amplamente distribuída em nível mundial. O objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição espaço-temporal da ferrugem marrom da cana-de-açúcar nas principais áreas produtoras (Tucumán, Salta e Jujuy) da Argentina, como consequência das mudanças climáticas. Para tanto, foram adotados os cenários climáticos futuros [A2 (pessimista) e B1 (otimista)], projetados pelo IPCC. Mapas de distribuição das condições favoráveis para a doença foram elaborados com SIG, mediante regras utilizando critérios de lógica matemática com base em faixas de temperatura média mensal (de 16°C a 30°C) e de duração do período de molhamento foliar (> 4h/días) - condições favoráveis para a infecção do patógeno. Foram analisados três períodos (2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100) em comparação com o período de referência (1961-1990), com a incidência efetiva da doença reportada por fitopatologias. No período de referência, as condições mais favoráveis para P. melanocephala ocorreram em março, abril e maio. No cenário A2, as condições mais favoráveis ocorreram em abril e maio para 2011-2040 e em maio para 2071-2100; enquanto para B1, foram em abril e maio em ambos os períodos. Esta avaliação permitiu determinar uma leve mudança das condições favoráveis para a infecção do patógeno, escapando assim do período de maior susceptibilidade do cultivo, que ocorre entre fevereiro e março.