A individualidade de meninos negros em Sinto o que sinto – e a incrível história de Asta e Jaser e Foi ele que nomeou a ventania.

Abstract

O seguinte trabalho de crítica literária aborda a individualidade de garotos negros como protagonistas nos dois livros de literatura infantil, Sinto o que sinto – e a incrível história de Asta e Jaser (2019) por Lázaro Ramos Foi ele que escreveu a ventania (2017) por Rosana Rios. Fundalmente, será utilizado a teoria de análise literária de Nelly Novaes Coelho para literatura infantil, e os estudos de Luiz Fernando França e Luciana Araujo Figueiredo sobre as representações da personagem negra dentro da literatura infantil brasileira, criando um dialogo sobre como a criança racializada participa do texto. Partindo do pressuposto que a literatura infantil é um direito imprescindível para a formação de crianças como leitoras e pensadoras criticas, baseado pelas colocações de Antonio Candido, será feito uma análise critica literária de ambos os livros individualmente, enfatizando as construções dos seus protagonistas, para se chegar à uma análise comparativa levantando questões tanto literárias e artísticas quanto etnicorraciais.

The following work of literary criticism addresses the individuality of black boys as protagonists in the two books of children's literature, Sinto o que sinto – e a incrível história de Asta e Jaser (2019) by Lázaro Ramos and Foi ele que escreveu a ventania (2017) by Rosana Rios. Essentially, it will be used the Nelly Novaes Coelho's theory of literary analysis for children's literature, and the studies of Luiz Fernando França and Luciana Araujo Figueiredo about the representations of black characters within Brazilian children's literature, creating a dialogue about how the racialized child participates in the text. Starting from the assumption that children's literature is an indispensable right to the formation of children as readers and critical thinkers, based on Antonio Candido's statements, a literary critical analysis will be made of both books individually, emphasizing the constructions of their protagonists, to arrive at a comparative analysis raising both literary, artistic and ethno-racial questions