Artículos de revistas
Plano amazônia sustentável e desenvolvimento desigual1
Fecha
2014-09Registro en:
Ambiente & Sociedade. São Paulo, SP, Brazil: ANPPAS - Revista Ambiente e Sociedade, v. 17, n. 3, p. 19-34, 2014.
1414-753X
1809-4422
10.1590/S1414-753X2014000300003
S1414-753X2014000300003
S1414-753X2014000300003.pdf
Autor
Universidade Federal do Pará
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade Federal do Maranhão
Institución
Resumen
Se analiza en este artículo el Plan Amazonia Sostenible y sus relaciones con programas de gobierno direccionados a acelerar el crecimiento económico de Brasil. Inicialmente se discute como fue institucionalizada la noción de desarrollo sostenible y su adopción por gobiernos, empresas y organizaciones no gubernamentales. En seguida, se analizan los cambios en la Amazonia desde de la década de 1980, y la importancia de la región para la economía brasilera y para la economía mundial en la fase de globalización. Por último, se presenta el Plan Amazonia Sostenible. Se argumenta que este plan está sujeto a la dinámica de acumulación de capital, y que la infraestructura creada por el gobierno en nombre del desarrollo sostenible es direccionada prioritariamente para grandes proyectos - un hecho que representa una continuidad en relación a los modelos anteriores de desarrollo. En este contexto, la explotación de los recursos naturales y los llamados servicios ambientales benefician principalmente grandes grupos capitalistas, y profundizan un patrón de desarrollo desigual. Analisam-se neste artigo o Plano Amazônia Sustentável e suas relações com programas de governo voltados para acelerar o crescimento econômico do Brasil. Inicialmente, discute-se como foi institucionalizada a noção de desenvolvimento sustentável e sua adoção por governos, empresas e organizações não governamentais. Em seguida analisam-se transformações na Amazônia a partir da década de 1980, e a importância da região para a economia brasileira e para a economia mundial na fase da globalização. Por fim, apresenta-se o Plano Amazônia Sustentável. Argumenta-se que este plano está subordinado à dinâmica de acumulação de capital, e que a infraestrutura criada pelo governo em nome do desenvolvimento sustentável é voltada prioritariamente para grandes projetos - fato que representa uma continuidade em relação aos modelos anteriores de desenvolvimento. Neste quadro, a exploração dos recursos naturais e os chamados serviços ambientais beneficiam principalmente grandes grupos capitalistas e aprofundam um padrão de desenvolvimento desigual.