Qual a viabilidade dos enxertos alógenos na reconstrução bucomaxilofacial?: uma revisão da literatura

Abstract

The reconstruction of the atrophic maxilla is a great challenge for the maxillofacial surgeon and due to the surgical morbidity of the autogenous grafts, tissue engineering is constantly developing biomaterials with the aim of replacing autogenous grafts, such as heterogenous, xenogenic and allogeneic grafts. In this study, the objective was to perform a review of the literature regarding the reconstruction of atrophic maxillae using autogenous or allogeneic bone grafts, as a function of the success rate of both. For the review, the key words used were Bone graft block, dental implants and atrophic maxilla. The search for articles was carried out in the Pubmed / Medline database, in English only, for the last 10 years. The filter for species in humans was selected. Thus, case report, case series, retrospective and prospective clinical studies with or without randomization were selected for review. It was concluded that the bone reconstruction with homogenous grafts presents a lower success rate, both in relation to its integration, as well as the survival of the installed implants

A reconstrução das maxilas atróficas é um grande desafio para o cirurgião bucomaxilofacial e em função da morbidade cirúrgica dos enxertos autógenos, a engenharia tecidual vem constantemente desenvolvendo biomateriais com a tentativa de substituir a enxertia autógena, tais como os enxertos heterógenos, xenógenos e alógenos. Neste trabalho, o objetivo foi realizar uma revisão da literatura a respeito da reconstrução de maxilas atróficas utilizando enxertos ósseos autógenos ou alógenos, em função da taxa de sucesso de ambos. Para a revisão, as palavras chaves utilizadas foram Bone graft block, dental implants e atrophic maxilla. A busca dos artigos foi realizada na base de dados Pubmed/Medline, somente na língua inglesa, dos últimos 10 anos. O filtro para espécies em humanos foi selecionado. Assim, os artigos de relato de casos, série de casos, estudos clínicos retrospectivos e prospectivos com ou sem randomização, foram selecionados para a revisão. Concluiu-se que a reconstrução óssea com enxertos homógenos apresenta menor taxa de sucesso, tanto em relação a sua integração, bem como pela sobrevida dos implantes instalados