info:eu-repo/semantics/article
LITOGEOCHEMISTRY AND MINERAL CHEMISTRY OF ANGICO DOS DIAS METACARBONATITE ROCKS, DIVISE BAHIA/PIAUÍ, BRAZIL
LITOGEOQUÍMICA E QUÍMICA MINERAL DAS ROCHAS METACARBONATÍTICAS DE ANGICO DOS DIAS, DIVISA BAHIA/PIAUÍ, BRASIL
Autor
LUCIANO, REJANE LIMA
GODOY, ANTONIO MISSON
Institución
Resumen
The rocks of Angico dos Dias Metacarbonatite Complex occur in northernmost region of Bahia and consist of metacarbonatites, several metasyenites, metapyroxenites, alkali metadiorites, tremolite rock, biotite rock, metalamprophyres, fenites and apatite rock, which are a secondary deposit of residual phosphate. The metacarbonatites yield a cumulatic layer, defined by different levels in apatite iron-magnesium minerals and magnetite, which allows separating in five petrographic types: apatite metacarbonatite; olivine-apatite metacarbonatite; phlogopite-apatite-olivine metacarbonatite; olivine-apatite-biotite/phlogopite metacarbonatite and silicified metacarbonatite. Petrographic and mineral chemistry data indicate the presence of: calcite with exsolution of dolomite; fluorapatite; olivine pseudomorphs altered to serpentine, tremolite, anthophyllite and magnetite; phlogopite; baddeleyite; exsolution of ilmenite in magnetite that alters to hematite; pyrrhotite; pyrite; chalcopyrite; sulfates as celestite, barite and baritecelestite; and oxy-hydroxides of goethite and lepidocrocite. The weathering of carbonatites is associated with ferruginous and/or silicified shells, and, besides concentrating apatite, can originate alumino-phosphates of the crandalite group, goyazite, gorceixite, plumbogumite, florencite. Anhydrous igneous and metamorphic mineral assemblages of high grade are superimposed by retrometamorphic parageneses in high greenschist facies. Geochemical data classify metacarbonatitic rocks mainly as calcium carbonatites and those intensely hydrothermalized are classified as iron carbonatites and magnesium carbonatites. As rochas do Complexo Metacarbonatítico de Angico dos Dias ocorrem na região do extremo noroeste do estado da Bahia e são constituídas por metacarbonatitos, metassienitos variados, metapiroxenitos, metadioritos, tremolititos, biotitito, metalamprófiros, fenitos e apatititos, que constituem depósito secundário de fosfato residual. Os metacarbonatitos originam um acamamento cumulático, definido por níveis diferenciados em apatita, minerais ferromagnesianos e magnetita, que permitem individualizar cinco tipos petrográficos: apatita metacarbonatito; olivina-apatita metacarbonatito; flogopita-apatita-olivina metacarbonatito; olivina-apatita-biotita/flogopita metacarbonatito e metacarbonatito silicificado. Dados petrográficos e de química mineral apontam a presença de: calcita com exsolução de dolomita; fluorapatita; pseudomorfos de olivina alteradas para serpentina, tremolita, antofilita e magnetita; flogopita; badeleíta; exsolução de ilmenita em magnetita que se altera para hematita; pirrotita; pirita; calcopirita; sulfatos como celestita, barita e baritocelestita e oxi-hidróxidos do tipo goethita e lepidocrocita. O intemperismo dos carbonatitos encontra-se associado com as carapaças ferruginosas e/ou silicificadas, além de concentrar apatita, pode originar alumino-fosfatos do grupo da crandalita, goyazita, gorceixita, plumbogumita, florencita. As associações minerais ígneas anidras e metamórficas de alto grau apresentam-se superimpostas por paragêneses retrometamórficas em fácies xisto verde alto. Dados geoquímicos classificam as rochas metacarbonatíticas principalmente como calciocarbonatitos e aquelas intensamente hidrotermalizadas são classificadas como ferrocarbonatitos e magnesiocarbonatitos.