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Ethological component in the taphonomy of Uberabasuchus terrifucus (Crocodyliformes, Peirosauridae) from Bauru Basin (Upper Cretaceous).
CONDICIONANTE ETOLÓGICO NA TAFONOMIA DE UBERABASUCHUS TERRIFICUS (CROCODYLIFORMES, PEIROSAURIDAE) DA BACIA BAURU (CRETÁCEO SUPERIOR)
Autor
Vasconcellos, Felipe Mesquita de
Carvalho, Ismar de Souza
Institución
Resumen
Uberabasuchus terrificus Carvalho, Ribeiro & Avilla, 2004 is a Crocodyliformes Peirosauridae from of the Serra da Galga Member – Marília Formation (Maastrichtian-Campanian) of Bauru Basin. The holotype of Uberabasuchus is remarkable for the preservation and articulation of its cranial and post-cranial elements. The preservation of Uberabasuchus specimen differs from the other fossils found at the same outcrop where it was discovered. This fact allows inferring a taphonomic history of Uberabasuchus distinct from the assembly of the same locality. It is observed in extant Crocodyliformes a burrowing behavior near water bodies, followed by a voluntary burial, as a reaction to stressed environmental conditions, as droughts or extreme temperatures. The preferential preservation of Crocodyliformes could result from their ability to build habitations and being (voluntarily) buried before death. The presented data indicates this potential ethological component in the taphonomic history of Uberabasuchus terrificus. Uberabasuchus terrificus Carvalho, Ribeiro & Avilla, 2004 é um Crocodyliformes Peirosauridae proveniente das proximidades de Peirópolis, Minas Gerais, de rochas do Membro Serra da Galga da Formação Marília (Maastrichtiano-Campaniano) da Bacia Bauru. O holótipo de Uberabasuchus é notável por sua preservação e a articulação dos elementos cranianos e pós-cranianos. A preservação e articulação do espécime de Uberabasuchus estão em dissonância com os demais fósseis do mesmo afloramento onde foi encontrado. Partindo deste fato isolado, é possível inferir para o fóssil de Uberabasuchus uma história tafonômica diferenciada da assembléia encontrada na mesma localidade e nível estratigráfico. É observado em Crocodyliformes recentes o comportamento de escavar rasas depressões próximas ou no leito de corpos aquosos, e posteriormente um soterramento voluntário e ativo, como reação à condições ambientais estressantes, como secas e temperaturas extremas. A preservação preferencial dos Crocodyliformes poderia ser devida à capacidade destes de construírem habitações e serem soterrados (voluntariamente) antes da morte ou
soterramento final. Os dados apresentados vêm apontar este potencial modificador etológico ao histórico tafonômico de Uberabasuchus terrificus.