info:eu-repo/semantics/article
LODE-GOLD MINERALIZATION OF TOCANTINS GRANITE-GREENSTONE TERRANE
MINERALIZAÇÕES AURÍFERAS FILONEANAS DO TERRENO GRANITO-GREENSTONE DO TOCANTINS
Autor
CATUNDA DA CRUZ, EMÍLIO LENINE CARVALHO
KUYUMJIAN, RAUL MINAS
Institución
Resumen
The Tocantins granite-greenstone terrane is part of the basement of the outer zone of the Brasília Fold Belt, central sector of Tocantins Structural Province. This terrane is composed of large granite-gneiss complexes and narrow intervening greenstone belts. The greenstone belt, named Riachão do Ouro Group, comprises the lower Córrego Paiol Formation, composed of high-Fe and high-Mg metabasalts, and the upper Morro do Carneiro Formation which constitutes a monotonous sequence of sericitic phyllites with intercalated quartzites, cherts, acid volcanic rocks, and carbonaceous and conglomeratic layers. Granite-gneiss complexes are composed of high- and low-Al TTG granitoid bodies intrusive into the greenstone belt. The first deformational event (Dn) was accompanied by the emplacement of granite-gneiss complexes and greenschist to amphibolite fácies high T/P metamorphism. Dextral N20-30°E, NO-10°E, and N10-20°W shear zones are related to the second deformational event (Dn+1). The temporal relationship between the conjugate pair of N40-65°E (dextral) and N35-50°W (sinistrai) shear zones and Dn+1 shear zones is unclear. Lode-gold mineralization is hosted by the Dn+i shear zones, mainly the N20-30°E trending shear zones. Hydrothermal alteration postdates Ml metamorphism peak. Host rocks are high-Fe metabasalts, BIF rich layers, and granite-gneissic complexes. Córrego Paiol Mine is hosted by amphibolite. Alteration assemblages are typical of greenschist fácies with chlorite, carbonate, sericite and sulphide, mostly pyrite. Auriferous fluids were probably CO2 and S rich. Sm-Nd whole rock dating around 2.5Ga provides a maximum age limit to granite-gneissic complexes emplacement and gold mineralization. O terreno granito-greenstone do Tocantins faz parte do embasamento da zona externa da Faixa Brasília, no setor central da Província Tocantins. Esse terreno é constituído por amplos complexos granito-gnáissicos intrusivos em estreitos greenstone belts. O greenstone belt, denominado de Grupo Riachão do Ouro, compreende os metabasaltos de alto-Fe e alto-Mg da Formação Córrego Paiol, unidade basal, e uma sequência monótona de filitos sericíticos com camadas ricas em matéria carbonosa e intercalações de formações ferríferas, quartzitos, meíacherts, rochas vulcânicas ácidas e metaconglomerados, agrupados na Formação Morro do Carneiro, unidade de topo. Os complexos granito-gnáissicos são constituídos por granitóides do tipo TTG de alto e baixo Al. O primeiro evento deformacional (Dn) foi acompanhado da intrusão dos complexos granito-gnáissicos e de metamorfismo de alta razão T/P variando do fácies xisto verde ao anfibolito. O segundo evento deformacional (Dn+i) é caracterizado por zonas de cisalhamento destrais de direção N20-30°E, NO-10°E e N10-20°W. As zonas de cisalhamento N40-65°E (destrais) e N35-50°W (sinistrais) formam um par conjugado cuja idade relativa é ainda incerta. As mineralizações de ouro filoneanas, encaixadas em zonas de cisalhamento Dn+i, são hospedadas em metabasaltos, formações ferríferas e complexos granito-gnáissicos. Os halos de alteração hidrotermal são marcados por cloritização, carbonatação, sericitização e sulfetação, principalmente pirita. As paragêneses de alteração são típicas do fácies xisto verde. O fluido mineralizante foi provavelmente rico em CO2 e S. Idades Sm-Nd em torno de 2,5Ga representam as idades máximas para dos complexos granito-gnáissicos e mineralizações de ouro.