info:eu-repo/semantics/article
Geology, petrography and petrochemistry of rocks related with the Pombo Au-Cu (Bi) deposit, Terra Nova do Norte (MTt - Brazil).
Geologia, petrografia e petroquímica das rochas relacionadas ao depósito de Au-Cu (Bi) Pombo, Terra Nova do Norte (MT)
Autor
Franke, Nilton Djalmo
Carvalho, Paulo Roberto
Villanova, Sandro Notto
Biondi, João Carlos
Institución
Resumen
The Pombo Au-Cu (Bi) deposit is hosted by the Pombo biotite-hornblende granite, one intrusion of the Terra Nova batolith that contains magnetic, calc-alkaline to alkaline, metaluminous to peraluminous granites. These were formed in a magmatic arc environment, probably during a post-collisional orogeny. Pombo is similar to Australian I type fractionated granites. The batolith rocks underwent a regional tardi-magmatic alteration that chloritized biotite and hornblende, damouritized the feldspar and coat them with albite and disseminated sericite. The hydrothermal phase started with sodic, followed by potassic, propilitic and phyllic alterations. The later, related to faults and fractures, was responsible by ore crystallization and the dissemination of carbonate. The propillitic zone overprinted the potassic. Phyllitization + carbonatization affected all rocks. Overall, metassomatism results in relative gains in Na2O, FeO, MgO and P2O5 contents and loss of K2O. Ti2O and Al2O3 grades had small variations and Ba, Sr and Rb contents have risen probably due to hydrothermal feldspatization. Zr, Ta and V were displaced from magmatic magnetite and titanite and crystallized in hydrothermal titanite, apatite, chlorite and biotite. The absence of Eu negative anomaly in granite seems to be a consequence of the metassomatic origin of most feldspar or because there was no magma fractionation and residual feldspar genesis while granite crystallized. The tardi-magmatic alteration zone is enriched in LREE and depleted in HREE and the overprint of the hydrothermal Na and K zones stressed this tendency. O depósito de Au-Cu-(Bi) Pombo está hospedado no biotita-hornblenda granito Pombo, uma das intrusões do batólito Terra Nova, constituído por granitos magnéticos cálcio-alcalinos a alcalinos, metaluminosos a peraluminosos, formados em ambiente de arco magmático, provavelmente em época pós-colisional. É semelhante aos granitos fracionados tipo I da Austrália. As rochas do batólito Terra Nova sofreram alteração tardi-magmática que cloritizou hornblenda e biotita, damouritizou os feldspatos, os envolveu com albita e disseminou sericita. A primeira fase de alteração hidrotermal foi sódica, sendo seguida por alterações potássica, propilítica e fílica. A ultima fase, relacionada espacialmente a falhas e fraturas, foi a responsável pela mineralização e pela disseminação de carbonato. A zona propilítica se sobrepôs à zona potássica e a sericitização + carbonatização atingiu todas as rochas. De modo geral o metassomatismo aumentou os teores de Na2O, FeO, MgO e P2O5 e lixiviou K2O. Os teores de Al2O3 e de TiO2 variaram muito pouco e os de Ba, Sr e Rb aumentaram, provavelmente devido a feldspatização das rochas. Zr, Ta e V foram deslocados de magnetita e esfeno magmáticos e cristalizaram nas malhas do esfeno, apatita, clorita e biotita hidrotermais. A inexistência de anomalia negativa de Eu no granito seria consequência ou da origem metassomática da maioria do feldspato ou de não ter havido fracionamento e gênese de feldspatos residuais durante a cristalização do magma granítico. A rocha com alteração tardi-magmática enriquecida em ETR leves e empobrecida em ETR pesadas e a superposição das alterações hidrotermais sódica e potássica acentuou esta tendencia.