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THE POJUCA GRANITE: MINERALOGICAL COMPOSITION, MINERAL CHEMISTRY AND CHEMICAL CONTROLS OF THE HYDROTHERMAL ALTERATION
GRANITO POJUCA, SERRA DOS CARAJÁS (PA): COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA, QUÍMICA MINERAL E CONTROLES QUÍMICOS DA ALTERAÇÃO HIDROTERMAL
Autor
VILLAS, RAIMUNDO NETUNO
Institución
Resumen
The Pojuca granite is one of the intrusions formed during the anorogenic acid magmatic event that occurred in the Carajás Ridge region around 1.9 Ga. With a small outcropping área, it extends laterally under the Archean Igarapé Pojuca Group host rocks. Petrographic studies combined with microprobe mineral data allowed not only a more accurate determination of the phases but also the identification of rare specimens. The Pojuca body presents leuco- to hololeucocratic rocks with mafic mineral contents that seldom are higher than 5% . Alkali-feldspar granites with subordinate syeno- and monzogranites are the rock types described. Albite, potassic feldspar and quartz are the main mineral constituents, whereas biotite, allanite and hornblende, in this order of abundance, are the varietal phases. Among the primary accessory minerais occur zircon, apatite, titanite, thorite/uranothorite, policrase, and microlite. Topaz is uncommon, although it and tourmaline appear to denote the transition between the pneumatolitic and the hydrothermal stages. About 30 secondary phases have been identified, many of them with a large composition variation. A few have equivalent counterparts in the primary assemblages as to indicate that the aqueous solutions and the granitic rocks approached an overall equilibrium. Several minerais, however, resulted from local equilibria in which the destroyed mineral or the fluid compositions were decisive for their formation. Ca-, Y- and REE-rich minerais (hellandite, gadolinite, synchisite, caysichite?) stand out in the hydrothermal assemblages and their common occurrence in veins/veinlets implies a signifïcant mobility of those elements in the Pojuca system. As the REE distribution patterns in both primary and seconday minor phases are very similar, it seems very convincing that igneous accessory minerais were the major source for the lanthanides. Likewise, they probably were also the source for yttrium especially allanite (0,11-0,82% Y2O3) and policrase (18,15% Y2O3). Regarding calcium, it is suggested, on the basis of mass balance calculations, that the host amphibolites might have provided most of it to account for the observed amounts of hydrothermal Ca-rich minerais. O granito Pojuca é uma das intrusões que registram o magmatismo ácido anorogênico ocorrido na região da Serra dos Carajás por volta de 1,9 Ga. De pequena área aflorante, estende-se lateralmente por sob as rochas do Grupo Igarapé Bahia, de idade arquena, nas quais é intrusivo. Nesse corpo granítico foram realizados estudos petrográfïcos e determinadas as composições dos minerais por microssonda, que permitiram não só precisar melhor algumas variedades como também identificar espécimens minerais raros. A intrusão Pojuca apresenta rochas leuco a hololeucocráticas com teores de minerais máficos raramente superiores a 5%, destacando-se álcali-feldspato granitos com sieno e monzogranitos subordinados. Albita, feldspato potássico e quartzo são os principais constituintes, enquanto biotita, alanita e hornblenda, nesta ordem de abundância, são as fases varietais. No grupo dos minerais acessórios primários figuram zircão, apatita, titanita, torita/uranotorita, policrásio e microlita. Topázio é pouco expressivo e parece marcar, junto com a turmalina, a transição entre os estágios pneumatolítico e hidrotermal. Foram identificadas cerca de 30 fases secundárias, muitas delas com ampla variação composicional. Algumas são equivalentes às da associação primária, o que indica que as soluções aquosas e o granito se aproximaram de um equilíbrio geral. Muitos minerais, porém, resultaram de equilíbrios locais controlados prioritariamente pela composição dos minerais destruídos ou pela composição dos fluidos. Sobressaem, na associação hidrotermal, minerais ricos em Ca, Y e/ou ETR (hellandita, gadolinita, sinchisita, caysichita?), vários dos quais estão presentes em veios/vênulas, mostrando que houve grande mobilidade desses elementos no sistema Pojuca. Como o padrão de distribuição dos ETR entre fases primárias e secundárias é muito semelhante, pode-se deduzir que a fonte dos lantanídeos foram muito provavelmente os minerais acessórios ígneos, que também o foram para o Y, em especial a allanita (0,11-0,82% Y2O3) e o policrásio (18,15% Y2O3). Quanto ao Ca, sugere-se, com base em cálculos de balanço de massa, que houve apreciável aporte ao granito a partir dos anfibolitos encaixantes para precipitar as quantidades observadas de minerais ricos nesse elemento.