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Transboundary waters - Quality and environmental/economic issues concerning the South American development
Águas transfronteiriças - Qualidade e questões ambientais/econômicas com interesse ao desenvolvimento Sul Americano
Registro en:
10.5935/0100-929X.20100004
Autor
DUARTE, Gerusa M.
Institución
Resumen
All countries in South America share continental waters with their bordering neighbors. These are mostly river waters but there are also lakes, groundwater and solid-state water, such as glaciers and snow. Brazil also shares surface-waters with its neighbors, especially those flowing in streams and rivers, either receiving them, as in the case of the Amazon Basin, or yielding them, as in the case of Paraná, Paraguay and Uruguay River Basins. There are also swamps and lakes of various sizes related to river and coastal environments. They constitute transboundary water resources. Many of the freshwater resources are shared by two or more countries, however, there are few education programs in these countries aimed at preventing water shortage and flow of pollutants, especially contaminants harmful to public health. Economic policies in these countries frequently show no concern for the people, since the main goal of a business is maximum profitability, be it in mining or in any other kind of extractive activity, or in agriculture which includes the use of pesticides. There is also no concern for the depletion of resources other than water, such as soil, flora, and fauna. During mining, agricultural or timber extraction activities, the lack of prevention measures leads to loss of soil, which ends up in rivers, natural or artificial lakes, and/or swamped areas, causing all sorts of problems (such as, for example, chemical pollution) and deeply changing the characteristics of these water bodies. There is a reduction in flora and fauna not only in subaerial habitats, but also in aquatic environments that are badly affected, which leads to a dramatic reduction in fishing success. The riverside populations are usually the first to endure all the damage; however, even inhabitants of more distant areas, where waters were deviated, will also suffer the damage. Indian or traditional populations, their cultures and their important relationship with water should not be forgotten or disregarded. Todos os países Sul Americanos compartilham águas continentais com os países limítrofes. Essas são principalmente águas de rios, mas, há também de lagos/lagoas, águas subterrâneas e águas em estado sólido como glaciares e neves. O Brasil compartilha águas superficiais, especialmente fluviais quer recebendo-as como no caso de rios da Bacia do Amazonas, quer emitindo-as, como nos casos das Bacias fluviais do Paraná, Paraguai e Uruguai. Há ainda pantanais e lagos de vários tamanhos relacionados a ambiente fluvial e a ambiente costeiro. Elas constituem recursos hídricos transfronteiriços. Há compartilhamento de importantes corpos de água por dois ou mais países, contudo faltam processos educativos internos capazes de evitar a escassez de água, poluição e contaminantes prejudiciais para as suas populações. Políticas econômicas que têm esses efeitos sobre as águas freqüentemente demonstram ausência de preocupação com os resultados danosos para as populações, uma vez que visam o lucro máximo, seja na mineração ou em quaisquer outras atividades extrativas, ou na agricultura com o uso de agroquímicos. Não há também preocupação com a destruição de outros recursos além da água, tais como solos, flora e fauna. Durante atividades envolvendo mineração, agricultura, ou extração de madeira, a falta dos cuidados necessários resulta em perda de solo cujo material é levado aos rios, lagos naturais e artificiais e/ou áreas de pântanos causando todo tipo de problemas, como poluição química, assoreamento, elevada carga de sólidos em suspensão, com mudança profunda das características desses corpos de água. Fauna e flora diminuem não apenas em ambientes subaéreos, mas, também em habitats aquáticos que são seriamente prejudicados; o resultado é a redução drástica da pesca. Comumente as populações ribeirinhas são as primeiras a sofrerem danos; contudo, mesmo populações de áreas mais distantes, que necessitam derivar essas águas, também sofrerão. Populações indígenas ou tradicionais, com suas importantes relações com as águas, não podem ser esquecidas, ao contrário, devem sempre ser lembradas e reconhecidas.