info:eu-repo/semantics/article
Th-U-PbT dating by electron probe microanalysis, part I. Monazite: analytical procedures and data treatment
Datação Th-U-PbT com microssonda eletrônica, parte I. Monazita: procedimentos analíticos e tratamento de dados
Registro en:
10.5327/Z1519-874X2010000100006
Autor
Vlach, Silvio Roberto Farias
Institución
Resumen
Dating methodology by the electron probe microanalyser (EPMA) of (Th, U)-bearing minerals, highlighting monazite, acquired greater than ever importance in literature, particularly due to its superior spatial resolution, as well as versatility, which allow correlating petrological processes at times registered only in micro-scales in minerals and rocks with absolute ages. Although the accuracy is inferior to the one achieved with conventional isotopic methods in up to an order of magnitude, EPMA is the instrument that allows the best spatial resolution, reaching a few µm³ in some conditions. Quantification of minor and trace elements with suitable precision and accuracy involves the own instrumental and analytical set-ups and data treatment strategies, significantly more rigorous when compared with those applied in conventional analyses. Th-U-PbT dating is an example of these cases. Each EPMA is a unique machine as for its instrumental characteristics and respective automation system. In such a way, analytical procedures ought to be adjusted for laboratory specificities. The analytical strategies and data treatment adopted in the Electronic Microprobe Laboratory from Instituto de Geociências of Universidade de São Paulo, Brazil, with a JEOL JXA8600S EPMA, and a ThermoNoran-Voyager 4.3 automation system, are presented and compared with the ones used in other laboratories. The influence of instrumental factors and spectral overlaps on Th, U, and Pb quantification is discussed. Applied procedures to interference correction, error propagation, data treatment, and final chemical age presentation as well as to sampling and analyses are emphasized. Some typical applications are discussed, drawing attention to the most relevant aspects of electron microprobe dating. A metodologia de datação de minerais portadores de Th e/ou U com microssonda eletrônica (EPMA), com ênfase em monazita, adquiriu enorme importância em literatura, devido a sua alta resolução espacial e versatilidade, que permitem correlacionar processos petrológicos, por vezes registrados apenas em microescala em minerais e rocha, com idades absolutas. Embora a acurácia seja até uma ordem de grandeza inferior à alcançada com os métodos isotópicos convencionais, o EPMA é o equipamento que resulta na melhor resolução espacial, alcançando alguns poucos µm³ sob algumas condições. A quantificação de elementos menores e em traços com precisão e acurácia adequadas envolve estratégias instrumentais, analíticas e de tratamento de dados específicas e significativamente mais rigorosas quando comparadas com as empregadas em análises convencionais. A datação Th-U-PbT é um exemplo destes casos. Cada EPMA é um aparelho único em função de suas características instrumentais e sistema de automação e, desta forma, os procedimentos analíticos devem ser ajustados para as especificidades de cada laboratório. As estratégias analíticas e de tratamento de dados adotadas no Laboratório de Microssonda Eletrônica do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, Brasil, com um equipamento JEOL JXA8600S e sistema de automação ThermoNoran-Voyager 4.3 são apresentadas e comparadas com similares aplicadas em outros laboratórios. A influência de fatores instrumentais e das interferências espectrais para a quantificação de Th, U e Pb é discutida. Os procedimentos para correções de interferências, propagação de erros, tratamento e apresentação dos resultados finais de idades químicas, bem como de amostragem e análise são enfatizados. Alguns exemplos típicos de aplicação são discutidos, ressaltando os aspectos mais relevantes associados à datação com microssonda eletrônica.