O presente ensaio tem por objetivo tecer reflexões atuais sobre o conceito da empatia associado ao valor da tolerância, relacionando-o com a formação de professores e o currículo, no que tange a educação infantil e o trabalho sistemático em salas de aula plurais e heterogêneas. A discussão está fundamentada à luz de teóricos como Koller (2001), Hoffman (2000), Eisenberg (1990), Damon & Colby (2015) Silva (2015); Pinheiro (2011) e Morgado (2020). Após uma síntese sobre a importância do desenvolvimento da empatia em uma sociedade cada vez mais individualista, apresenta-se um breve resumo sobre as diferentes definições do conceito, seguida de apontamentos sobre a BNCC e a BNC-Formação. Por fim, discute-se o uso do conflito em sala de aula como oportunidade pedagógica e defende-se uma visão profissional do professor de educação infantil e a necessidade de o trabalho com a empatia iniciar na primeira infância.