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ESTUDO DA FORMAÇÃO DE REDES DE COLETIVOS DE JOVENS DO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO DE SALVADOR-BAHIA: contribuições às práticas socioeducativas em periferias urbanas: contribuições às práticas socioeducativas em periferias urbanas
Autor
Reis Bomfim, Natanael
Lopes Santana, Jeanne
Resumen
Este estudo realizado no contexto do Subúrbio Ferroviário de Salvador (SFS) – Bahia buscou explicar o processo de formação e articulação dos coletivos de jovens e sua relação com as contribuições significativas das práticas socioeducativas para o desenvolvimento da educação em periferias urbanas. A nossa abordagem agrupa pesquisas que entrelaçam saberes e práticas sociais como forma de perceber a expressividade e a voz dos jovens, bem como suas representações nos espaços sociais (SANTOS, 2017). O estudo empírico foi desenvolvido com 10 (coletivos) de Plataforma, Periperi, Paripe, Alto do Cabrito, Lobato, São Tomé de Paripe e Fazenda Coutos, onde optamos pela técnica da amostragem em “snowball sampling” (BIERNARCKI, P. E WALDORF, D, 2018) ou “bola de neve”. Por meio de contato por telefone/watsapp, aplicamos o questionário/entrevista individual, que foi analisado pelo método do conteúdo do discurso de Bardin (2011) e pela Teoria e Métodos das Representações Sociais, complementado pelas informações do Facebook e Instagram. Esses dados, do ponto de vista empírico, foram tratados pelo GEPHI/Cfinder e analisados pelo método de perspectivista de redes sociais (MALINI, 2016). Os resultados apontam conexões representativas que amalgamam o espírito de solidariedade de uma comunidade que vive marcada pelo pragmatismo das atividades sociais e pela simbologia destes lugares. Nessas redes que os grupos desenvolvem PSE significativas para o processo formativo de seus participantes, bem como para a visibilidade e fortalecimento de suas identidades como bases fundantes para o desenvolvimento da Educação em Periferias Urbanas.