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Mortalidade prematura por Doenças Crônicas Não Transmissíveis, em Santa Catarina: uma análise temporal 2006 - 2015
Fecha
2019-07-02Autor
Faria, Monique Helen
Institución
Resumen
Objetivo: investigar a variação da taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelas quatro principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Santa Catarina, no período de 2006 a 2015. Método: Estudo ecológico, com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, com população de 30 a 69 anos, residentes em Santa Catarina. O motivo da morte dos estudados foram as quatro principais DCNT, de acordo com as categorias da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, relacionadas a doenças cardiovasculares, neoplasias, respiratórias e diabetes. A análise foi feita pelo método de estimativa de modelos de regressão, no programa de estatística Joinpoint, versão 4.5.0.1. Resultados: Ocorrem 2.692.416 óbitos prematuros por DCNT no Brasil, 91.046 em Santa Catarina, 54.155 eram homens e 36.891 mulheres. Houve redução na taxa de mortalidade prematura de 1,2% ao ano no grupo geral, 1,6% ao ano para homens e 0,7% ao ano para as mulheres. A maior diminuição na taxa de mortalidade prematura ocorreu no grupo geral de 50 a 59 anos, com 3,5% ao ano. No sexo masculino, a redução foi de 3,5%. Enquanto o sexo feminino, apresentou duas variações de redução, sendo de 2006 à 2007, 7,4% e de 2008 a 2015, 1,4% ao ano. Conclusão: Foi possível observar que no grupo geral (de 30 a 69 anos), o Estado de Santa Catarina não atingiu a redução de 2% ao ano da mortalidade prematura pelas quatro principais DCNT. No entanto, por faixa etária e por sexo, é possível observar que no grupo de 50 a 59 anos, tanto para as mulheres quanto para os homens foi superada a expectativa do Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, revelando que as políticas e programas criados para diminuição da mortalidade prematura estão surtindo efeito em determinados grupos etários.