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Aspectos Socioambientais da Produção Pecuária e Agrícola nas Bacias dos Rios do Peixe, Canoas e Pelotas - Santa Catarina.
Fecha
2012-09-19Autor
Pellerin, J. R. G. M.
Lopes, A. R. de B. C.
Scheibe, L. F.
Sanberg, E.
Paulino, L. A.
Vilela, J. H.
Institución
Resumen
Este trabalho busca caracterizar as principais formas de uso da terra nos 61 municípios compreendidos
pelas Bacias do Rio do Peixe, Canoas e Pelotas/SC. Este diagnóstico teve como finalidade subsidiar
um plano de gestão dos recursos hídricos superficiais das referidas bacias. A metodologia envolveu
além da revisão bibliográfica, a utilização de imagens produto de sensoriamento remoto Landsat
TM_05 e CBERS_2 e trabalhos de campo. Também foram resgatados dados sobre a população,
produção pecuária, de suínos, bovinos e aves e, principais lavouras (permanentes e temporárias). Os
resultados indicam para uso da terra, 34,80% de matas, 31,53% de campos e pastagens, 19,35% de
cultivos, 12,53% de silvicultura, 1,15% de corpos d’água e 0,64% de áreas urbanas. A dispersão
espacial da criação de suínos e aves concentra-se na Bacia do Rio do Peixe e a de bovinos está
dispersa nas 3 bacias. Considerando a agricultura temporária, a cultura do milho acumula maior
produção na bacia do Rio do Peixe e está associado à criação de suínos e aves. Com relação à
agricultura permanente, destaca-se a produção de uva na Bacia do Rio do Peixe e de maçã nas Bacias
dos Rios Canoas e Pelotas. Principalmente nestas, registrou-se um aumento da silvicultura do Pinus
entre 1990 e 2010, quando a área total passou de 184.073 para 370.035 hectares. A gestão dos recursos
hídricos superficiais e subterrâneos das bacias deverá considerar as áreas de ocorrência das respectivas
produções.