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Avaliação do uso de extratos de antocianinas obtidos a partir de uvas Isabel como indicadores de pH
Registro en:
10.3895/rbta.v13n2.9085
Autor
Silva, Carla Fabiana da
Freitas, Vantuir Wellington Cupertino
Arruda, Natanna Chris Gomes de
Barbosa, Elaiane Karine da Silva
Arruda, Mirela Ribeiro Embirassú de
Vinhas, Glória Maria
Resumen
Algumas substâncias provenientes de fontes naturais, encontradas em flores, frutos e legumes, podem atuar como indicadores de pH, tal como a fenolftaleína e o azul de bromotimol. Entre estas substâncias, estão as antocianinas. São compostos fenólicos com a peculiaridade de apresentar diferentes cores de acordo com o pH. As uvas, em particular a espécie Vitis labrusca (uva Isabel) possuem altos teores de antocianinas. Neste estudo foram extraídas antocianinas de uva Isabel, por três métodos (decocção, Soxhlet e ultrassom). Foram determinados o rendimento médio e a cinética de degradação de cada extrato a partir das leituras de suas absorbâncias em espectrofotômetro de absorção UV-vis. Avaliou-se também o uso destes extratos como indicadores ácido-base em soluções de pH 1, 4, 5, 7, 10, 11 e 14. A extração por Soxhlet foi a que apresentou o maior rendimento médio. Pela cinética foram obtidos coeficientes de degradação de 0,033, 0,044 e 0,048 dia-1 para os extratos por decocção, Soxhlet e ultrassom, respectivamente, e o tempo de meia-vida foi de aproximadamente 14 dias. Nas soluções tampão foram adicionadas duas gotas de cada extrato e observou-se colorações que variaram do rosa, em pH ácido, até o amarelo, em pH básico. Através deste estudo verificou-se que é possível extrair antocianinas de uvas Isabel e que seus extratos desempenharam de maneira eficiente a função de indicadores de pH.