A Alternanthera brasiliana e Lippia alba são plantas medicinais que possuem efeitos terapêuticos contra sintomas ou doenças. A propagação assexuada por estaca é um método econômico, simples e rápido. O objetivo foi avaliar as características biométricas de estacas em função dos tipos de corte de base e ápice, e tratamentos fitossanitários preventivos. O experimento foi realizado no Refúgio Biológico de Santa Helena-PR, com delineamento inteiramente ao acaso, fatorial com 4 tipos de cortes(Bisel base/Reto ápice; Bisel base/Bisel ápice; Reto base/Bisel ápice e Reto base/Reto ápice) e 3 tratamentos fitossanitários (Hipoclorito de sódio 0,5%, Hipoclorito de sódio 0,5% + Pasta cúprica no ápice e testemunha) com três repetições (10 estacas cada). As estacas foram colocadas em tubetes nos canteiros (50% de sombreamento) e irrigadas diariamente. Alternanthera e Lippia foram avaliadas aos 34 e 38 dias, respectivamente. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey p≤0,05. Alternanthera não apresentou interação entre os tratamentos, o enraizamento médio para cortes foi de 76,3% e comprimento médio de 9,1 cm de sistema radicular. Para Lippia a Desinfestação + Pasta Cúprica influenciou negativamente o enraizamento (23,3%), enquanto a Desinfestação atingiu 96,6%. O mesmo aconteceu para porcentagem de estacas brotadas. Assim concluiu-se que: os tipos de cortes não influenciam no enraizamento e formação de mudas da Alternanthera; O corte Reto ápice e Reto base em estacas de Lippia reduziu o enraizamento e as estacas brotadas e a Desinfestação + Pasta Cúprica prejudica a propagação assexuada de Alternanthera brasiliana e Lippia alba.