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Uma leitura de “Se o passado não tivesse asas” de Pepetela, a partir de Mikhail Bakhtin
Registro en:
10.47133/NEMITYRA2021200A13
Autor
Adriano Guedes Carneiro
Institución
Resumen
O presente artigo focalizado sobre o romance Se o passado não tivesse asas, do escritor angolano Pepetela visa esclarecer a presença do cronotopo, conforme a compreensão e definição do pensador russo Mikhail Bakhtin, no texto pepeteliano, como forma de garantir técnica e fortalecer a mensagem e os objetivos estéticos da obra. O romance se passa em duas épocas, em 1995 e 2012, e tem como protagonista a menina Himba que muda seu nome para Sofia, como seu amigo Kassule muda o nome para Diego, com o fim de escaparem da guerra e do passado de órfãos de guerra. Ao longo do texto, comparamos os cronotopos elencados por Bakhtin e os exemplificamos na obra de Pepetela.